D. Manuel Felício convida comunidades a participar na definição de novos caminhos
Guarda, 15 set 2023 (Ecclesia) – O bispo da Guarda adiantou que a diocese começou a trabalhar “responder aos desafios” que o Papa Francisco deixou em Lisboa, durante a Jornada Mundial da Juventude.
“A proximidade e o acolhimento que a Igreja deve a todos foram das notas mais dominantes e replicadas nos meios de comunicação; mas também nos ficaram na memória os apelos de conversão e de revigoramento do entusiasmo pastoral deixados à Igreja em Portugal; registamos a mensagem das diferentes iniciativas inseridas no programa da JMJ, como foram a Via-Sacra, no Parque Eduardo VII, e a Vigília, no palco do Campo da Graça”, escreve D. Manuel Felício, num texto divulgado online pelo semanário católico ‘A Guarda’.
O responsável católico precisa que a diocese promoveu um encontro com quem participou nesta edição internacional da Jornada Mundial da Juventude, o ‘AFTER JMJ’, a 2 de setembro, em Famalicão da Serra.
“Para começarmos a definir os caminhos que hão de permitir responder aos desafios, que o Papa nos deixou, para não anestesiarmos a memória, mas a mantermos sempre viva, quer na experiência pessoal, quer no esforço por a passarmos a outros”, indicou.
Segundo D. Manuel Felício a resposta à pergunta pós-Jornada, “e agora que havemos de fazer?”, “é a conversão ao testemunho do Evangelho”, citando uma mensagem em vídeo do Papa, divulgada na última semana, em que Francisco convida os jovens da JMJ 2023 “a passar a mensagem, primeiro, para a sua experiência de vida pessoal, depois para outros”.
A primeira edição internacional de uma Jornada Mundial da Juventude em Portugal teve mais de 1,5 milhões de participantes nas celebrações conclusivas, presididas pelo Papa, no Parque Tejo; Francisco deixou “muitos recados e bem concretos” para a Igreja e para a sociedade em Portugal e no mundo.
‘Maria levantou-se e partiu apressadamente’, uma passagem do Evangelho segundo São Lucas (Lc 1,39), foi o tema da JMJ 2023, realizada em Lisboa, de 1 a 6 de agosto.
Na semana anterior, de 26 a 31 de julho, decorreram os ‘Dias nas Dioceses’, em 17 Igrejas locais, entre elas a Diocese da Guarda.
“Também nós confiamos à proteção de Nossa Senhora, que partiu apressadamente, o desenrolar deste pós-JMJ, na nossa Diocese e na Igreja em Portugal”, conclui D. Manuel Felício, na sua reflexão.
Portugal foi o 13.º país a acolher este encontro internacional de jovens promovido pela Igreja Católica, sob a presidência do Papa; Seul vai acolher a 41ª Jornada Mundial da Juventude, em 2027.
CB/OC