Guarda, 20 fev 2014 (Ecclesia) – O Departamento do Património Cultural da Diocese da Guarda decidiu, numa reunião com o bispo D. Manuel Felício, criar um regulamento para o património cultural.
“Há a necessidade de se criar um regulamento que depois de aprovado e publicado vai ser apresentado aos párocos e comissões de toda a diocese”, explicou ao jornal ‘A Guarda’ Joana Pereira, técnica responsável pelo Projeto de Inventário do Património Religioso, imóvel e móvel, existente na Diocese da Guarda, desde 2007.
“O trabalho de inventariação que tenho feito nas paróquias permitiu-me concluir que é necessário um regulamento que tenha em conta os inventários, as obras de conservação e restauro e as alienações”, explicou, acrescentando ainda que é necessário “proceder-se ao levantamento de todos os arquivos paroquiais da diocese, para evitar que se percam ou se deteriorem”.
O bispo da Guarda, D. Manuel Felício, presidiu à reunião, que decorreu no seminário da cidade, e informou que “o regulamento vai ser baseado no Direito Canónico e na legislação existente na diocese”.
Sobre os projetos de recuperação de património religioso, o bispo da Guarda referiu ao jornal ‘A Guarda’ que há “bons exemplos e exemplos menos bons por isso é preciso valorizar os bons exemplos e acabar com os maus”.
Durante a reunião foi analisada ainda a classificação da igreja de Nossa Senhora da Anunciação, em Leomil, no concelho de Almeida, como monumento de interesse público, por Portaria assinada pelo Secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, publicada no dia 10 de Fevereiro em Diário da República.
A requalificação da capela do antigo Seminário da Guarda (edifício que atualmente integra o conjunto do Museu e Paço da Cultura), para futuro Museu de Arte Sacra, “foi outro dos assuntos que esteve em análise na reunião”, relata a edição de hoje do jornal ‘A Guarda’.
MD