D. Manuel Felício vai presidir a Missa, esta quinta-feira, pelas 18h00
Guarda, 21 out 2020 (Ecclesia) – O bispo da Guarda convidou a diocese a celebrar esta quinta-feira o aniversário da Dedicação da Catedral, assumindo a necessidade de “renovação pastoral” nas comunidades católicas.
“Neste dia especial para a nossa diocese, porque é o dia da Catedral, queremos colocar diante do Senhor este conjunto de preocupações voltadas para fazer progredir a desejada renovação pastoral das nossas estruturas diocesanas”, escreveu D. Manuel Felício, num documento enviado hoje à Agência ECCLESIA.
O bispo diocesano vai presidir à Missa da Dedicação da Catedral da Guarda, às 18h00, desejando que a celebração motive “todos mais para a desejada renovação da vida de fé e das estruturas que a devem apoiar”.
D. Manuel Felício destaca a necessidade “de catequese organizada e em geral da formação na fé”, bem como de de “cuidar” das celebrações para que “possam traduzir com fidelidade a relação com Deus revelado na pessoa de Jesus e os seus efeitos na vida das pessoas e das comunidades”.
A mensagem destaca ainda a centralidade da “prática da caridade de forma organizada”, e da atenção ao “mundo dos jovens e da família”, com cuidado das “vocações e discernimento vocacional”.
O responsável católico indica que existem instrumentos que têm de “saber usar cada vez mais e melhor” como os processos de comunicação e a valorização do património, ou a a formação dos formadores que está “especialmente confiada” à Escola Teológica de Leigos e Ministérios.
- Manuel Felício salienta ainda que “outro importante desafio pastoral” é o agrupamento das paróquias, “capazes de irem caminhando para virem a constituir verdadeiras unidades pastorais”.
“Imploramos a bênção de Deus para os novos arciprestados, que estão a dar os primeiros passos e todos desejamos que sejam dados sem pressa, mas com consistência, para garantirem maior vitalidade e dinamismo à vida da Fé nas suas comunidades”, escreve.
A construção da atual Sé da Guarda remonta aos finais do século XIV, no reinado de D. João I, por iniciativa do bispo Vasco de Lamego, as obras foram concluídas no reinado de D. João III, em pleno século XVI, e é “um dos monumentos portugueses dos últimos tempos do gótico, com influência manuelina”.
CB/OC