Cerimónia de ação de graças aconteceu esta sexta-feira
Guarda, 02 jul 2016 (Ecclesia) – D. António dos Santos, bispo emérito da Guarda, celebrou esta sexta-feira os 60 anos de ordenação sacerdotal, presidiu à eucaristia, onde recordou outros tempos e deixou palavras de esperança.
O prelado foi ordenado sacerdote a 1 de julho de 1956, em Albergaria-a- Velha, diocese de Aveiro, e lembrou com "saudade mas com muita alegria esse dia".
"Agradeço o facto de Nosso Senhor me conservar a vida e de me conservar sacerdote", pode ler-se em comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA.
Do tempo de pároco, D. António dos Santos recordou que sempre foi "um padre muito popular para as pessoas", adiantando que a proximidade era tão grande que “em Ílhavo a porta de casa estava sempre aberta para acolher quem quer que fosse”.
Na homília da missa de acção de graças, disse ser "um dia de alegria e de esperança", e apontou que "a oração é o elemento principal para que haja vocações".
"Deus é generoso e dará à sua Igreja os pastores necessários", depois convidou os presentes a darem as mãos uns aos outros "no trabalho das vocações, na evangelização e na entrega aos irmãos".
A cerimónia aconteceu esta sexta-feira, no Seminário da Guarda, e contou com a presença do bispo da Guarda, D. Manuel Felício, do bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, e de sacerdotes da diocese da Guarda e da diocese de Aveiro.
Como Bispo da Diocese da Guarda, onde deu entrada a 2 de Fevereiro de 1980, depois de ter sido Auxiliar em Aveiro, D. António dos Santos ordenou 53 padres, “um dos quais agora é Bispo de Aveiro”.
Nasceu em Quintã, Vagos, no distrito de Aveiro, a 14 de Abril de 1932. Foi ordenado sacerdote em 1 de Julho de 1956, em Albergaria-a- Velha. Exerceu funções em Aveiro e foi pároco em Ílhavo antes de ser ordenado bispo, em 7 de Abril de 1976, em cerimónia realizada no pavilhão municipal de Ílhavo.
Entre 1976 e 1979 exerceu as funções de bispo auxiliar na Diocese de Aveiro. Em 17 de Novembro de 1979 foi nomeado bispo da Guarda, mantendo-se em actividade até 1 de Dezembro de 2005, altura em que resignou por motivos de saúde, sendo substituído por D. Manuel Felício.
SN