Encontro geral realizou-se em Vilar Formoso
Lisboa, 30 mai 2011 (Ecclesia) – Elaborar produtos “capazes de promover a autoestima pessoal e social da região, em prol do desenvolvimento local” é o grande objetivo do projeto «Pela Raia… 100 Muralhas» que teve o seu encontro geral no último sábado.
Este projeto – tem como entidade promotora a Caritas diocesana da Guarda – está decorrer, no ano letivo 2010/2011, nos agrupamentos de Escolas de Figueira de Castelo Rodrigo, Almeida (Escola Vilar Formoso), Sabugal e Penamacor, no âmbito da Área Curricular Não Disciplinar de Área de Projeto do 12.º Ano.
Os alunos diretamente envolvidos no projeto tiveram oportunidade de apresentar os produtos finais dos trabalhos elaborados ao longo do ano letivo, apresentação esta que “primou pela diversidade, brio e qualidade que fez jus a uma região cheia de potencialidades naturais, patrimoniais, culturais e, sobretudo, humanas” – lê-se no comunicado final enviado à Agência ECCLESIA.
O indivíduo e a sociedade (a importância da imagem); A deficiência físico-motora; A produção de vinho na vila de Almendra; Tradição e Tendências emergentes – Necessidades em Figueira de Castelo Rodrigo; Cogumelos na região de Figueira de Castelo Rodrigo; Desporto e Saúde; Plantas aromáticas e medicinais; Autismo; Vampiros: mitos, ficção e realidade; Violência nas Relações; Inteligência Emocional; Síndromes Genéticos; Futuro da Humanidade; Gestão sustentável de recursos; Bio Parvoíce; Contrabando; Capeia Arraiana; Infoexcluídos; Raia Power; Sabugal, tanto para descobrir; Tradições e costumes do Sabugal; e Estruturas do Sabugal, foram os projetos concebidos, elaborados e apresentados pelos alunos envolvidos, ficando ainda alguns dos trabalhos elaborados patentes numa exposição elaborada para o efeito e que, nas próximas semanas, vai ter um caráter itinerante percorrendo cada um dos agrupamentos de escolas envolvidos no projeto
A cerimónia de investidura de «Embaixadores da Raia», apesar do seu caráter simbólico, foi “marcada pela emotividade, associada a uma certa nostalgia que já se sente relativamente à iminência de alguns deixarem, pelo menos temporariamente, este território onde nasceram e/ou onde residem e onde têm procurado construir a sua felicidade” – realça o documento.
LFS