Guarda: Bispo presidiu à ordenação diaconal de Tiago Fonseca evocando a «caridade», a «modéstia na autoridade» e a «disciplina espiritual»

D. Manuel Felício celebrou Missa na Solenidade da Imaculada Conceição

Foto: Diocese da Guarda

Guarda, 11 nov 2023 (Ecclesia) – O bispo da Guarda presidiu à ordenação diaconal de Tiago Fonseca, na Sé, evocando a “caridade”, a “modéstia na autoridade” e a “disciplina espiritual” como as virtudes fundamentais que devem acompanhá-lo no exercício do Ministério.

“Conservarás na tua memória as recomendações que nesta mesma oração de ordenação te vão ser feitas quanto à prática das virtudes fundamentais que devem acompanhar sempre o exercício do Ministério Ordenado como são a caridade, sobretudo na solicitude pelos pobres e doentes, a modéstia na autoridade e a disciplina espiritual”, apelou D. Manuel Felício, informa uma nota enviada à Agência Ecclesia.

No dia em que se celebrava a Solenidade da Imaculada Conceição, o bispo diocesano impeliu o Tiago a não ter medo, recordando as palavras dirigidas a Maria aquando do anúncio de que iria ser mãe de Jesus.

“Maria Imaculada quando o Arcanjo lhe comunicou que o próprio Deus a chamava para o serviço de ser Mãe do Salvador, sentiu medo e ficou perturbada. Mas o mesmo enviado de Deus imediatamente a sossegou, com as seguintes palavras reconfortantes: não temas, Maria porque achaste graça diante de Deus”, lembrou.

“Também nós hoje rezamos para que tu, Tiago, possas sentir os efeitos desta palavra tranquilizadora e motivadora para seguires sempre em frente, pois nunca te faltará a graça de Deus, assim tu não lhe feches a porta ou lhe voltes as costas”, afirmou D. Manuel Felício.

O bispo da Guarda exortou o diácono a animar-se “a guardar a fé e a proclamá-la pela palavra e pelo testemunho, na obra da evangelização”: “Tudo isso conseguirás, na medida em que levares a sério a promessa que também hoje vais fazer, diante de nós, de guardar e aumentar sempre o espírito de oração. De facto, como o próprio de Jesus continua a lembrar-nos, ‘sem mim nada podeis fazer’”.

Durante a homilia, D. Manuel Felício assinalou a Solenidade da Imaculada Conceição, “a festa da padroeira principal da nação portuguesa”.

“Maria é-nos apresentada como sendo a meta para onde nós nos dirigimos. Como lembra a carta aos Efésios que escutámos, Ele (Deus) escolheu-nos desde a toda a eternidade, desde antes da criação do mundo e predestinou-nos para sermos seus filhos e herdeiros com Cristo”, referiu, acrescentando que a figura de Maria Imaculada é o modelo acabado desta predestinação.

“É modelo de cada um dos discípulos de Cristo e também da Igreja. Por enquanto, é uma Igreja simultaneamente santa, por vocação e pecadora, em muitos dos seus membros, mas a meta a atingir é a santidade perfeita que já brilha na pessoa de Maria Imaculada. Somos, portanto, uma Igreja a caminho da santidade que lhe está prometida, mas não de todo conseguida”, frisou.

LJ

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Agência ECCLESIA

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