Reflexão episcopal sublinha a urgência do perdão e da responsabilidade, em ano jubilar
Guarda, 2 jan 2025 (Ecclesia) – O administrador apostólico da Diocese da Guarda, D. Manuel Felício, apontou a importância do perdão e da responsabilidade, na sua reflexão para o Dia Mundial da Paz.
A responsabilidade desafia à “coragem de lutar contra as injustiças e o mal que existem no mundo”, lembra D. Manuel Felício, quanto ao perdão considera que é “o único caminho que pode levar à paz”, na reflexão publicada no sítio na internet da diocese, parte da homilia da Eucaristia de Ano Novo, que presidiu na aldeia de Cabeça, em Seia.
O administrador apostólico da Diocese da Guarda pede a todos “urgência” e “empenho” para “desmantelar as estruturas de violência, como é o caso da lei da pena de morte onde ainda existe e, promover a cultura da vida e da paz”.
O caminho da paz, acrescentou o responsável diocesano, passa também por denunciar “minorias sem escrúpulos que buscam o lucro fácil” alheias às consequências que geram “guerras, as mentiras e a desigualdade”.
D. Manuel Felício destaca o trabalho desenvolvido pelas capelanias prisionais e seus voluntários, que levam “solidariedade e conforto” aos que cumprem penas nos estabelecimentos prisionais, na sua reflexão episcopal, publicada online.
A Diocese da Guarda informa que a aldeia de Cabeça, que nesta época do ano é conhecida como ‘Aldeia Natal’ e se destacou pelas decorações sustentáveis, encerrou as festividades com a “visita especial” do administrador apostólico, D. Manuel Felício, que após a Missa do dia 1 de janeiro, percorreu as ruas da aldeia interagindo com a comunidade e os turistas.
D. Manuel Felício é administrador apostólico da Guarda desde o dia 20 de dezembro, quando o Papa Francisco nomeou como novo bispo da diocese D. José Miguel Pereira, até agora reitor do Seminário dos Olivais, no Patriarcado de Lisboa.
O Dia Mundial da Paz foi instituído em 1968 pelo Papa Paulo VI (1897-1978) e é celebrado no primeiro dia do novo ano.
A Igreja Católica está a viver o seu 27.º jubileu ordinário – celebração que acontece a cada 25 anos -, iniciado na última noite de Natal, com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro.
HM/CB
Notícia atualizada às 14h45 de 03 de janeiro