D. Manuel Felício assinala oito anos na Diocese com balanço do trabalho realizado
Guarda, 16 jan 2013 (Ecclesia) – O bispo da Guarda, D. Manuel Felício, apresentou hoje um “balanço pastoral” dos seus oito anos de ministério na diocese, iniciados a 16 de janeiro de 2005, quando assumiu o lugar de coadjutor de D. António dos Santos.
O documento, enviado à Agência ECCLESIA, sugere a criação de grupos de “visitadores dos doentes e idosos” que deveriam “fazer visitas regulares” a casas particulares e a lares, procurando ainda estar “atentos às necessidades materiais que possam existir”.
“Esta será a forma de, nos próximos tempos, estendermos a caridade organizada a todas as paróquias”, adianta o prelado.
Segundo D. Manuel Felício, é necessário “mentalizar” as paróquias e as famílias para a “cooperação entre si” em resposta à diminuição de crianças que levou, por exemplo, “a fechar muitas das antigas escolas primárias”.
O bispo propõe a criação de “centros de catequese em lugares estratégicos para servirem várias paróquias”, ideia apresentada como uma das prioridades pastorais, nos próximos anos.
Outra sugestão diz respeito à ao “ajustamento das celebrações dominicais e dos centros de catequese”, começando por cada conjunto de paróquias confiadas ao mesmo padre.
D. Manuel Felício evoca o acolhimento “caloroso” que disse ter recebido na sua chegada à diocese e nas visitas pastorais que fez às mais de 365 paróquias da diocese, de 2006 a 2012.
“Foram seis anos de contacto intenso com os párocos, as instituições paroquiais e outras da sociedade civil, através de toda a diocese”, refere, apontando para um número de cooperadores pastorais que ronda os 6 mil.
O prelado sustenta, por isso, que a maior parte do tempo dos padres e diáconos “tem de ser gasto com a formação e o acompanhamento destes cooperadores pastorais, nos quais reside o grande potencial de crescimento na fé”.
OC