Grupo de trabalho para aeródromo regional vai apresentar estudo

O grupo de trabalho interessado na instalação de um aeródromo regional em Fátima anunciou esta Segunda-feira que vai apresentar o estudo de viabilidade “a todos os autarcas e empresários da região, potencialmente interessados” no investimento. O porta-voz do grupo de trabalho, Álvaro Órfão, explicou que o documento sugere ainda que “seja de imediato desenvolvido um pedido de certificação da actual pista, junto do Instituto Nacional de Aeronáutica Civil”. O estudo de viabilidade indica que são necessários 80 milhões de euros para construir um aeroporto de dimensão regional em Fátima e apresenta duas alternativas: o aproveitamento da pista actual, já alcatroada, ou outra ao lado, com maior afastamento à serra de Aire. “Agora é uma decisão política”, afirmou Álvaro Órfão, convicto de que a infra-estrutura aeroportuária “tem pés para andar” e que esta “é uma oportunidade que não se pode deixar passar”. A ideia de criação de um aeródromo em Fátima foi lançada há cerca de 20 anos pelo empresário Joaquim Clemente, que tem vindo a construir na localidade da Giesteira uma pista e diversas estruturas de apoio. O espaço tem servido, sobretudo, a protecção civil no combate aos incêndios. Em Agosto do ano passado, quando a Obra Romana de Peregrinações (ligada à Santa Sé) lançou o primeiro voo “low cost” para peregrinos e se admitiu que Fátima seja também um destino, a possibilidade de transformar a pista da Giesteira num aeródromo motivou a criação de um grupo de trabalho. A primeira tarefa deste grupo, constituído em Novembro de 2007 e no qual se incluem o município de Ourém, a Junta de Freguesia de Fátima, a Associação Empresarial Ourém/Fátima, a Sociedade de Reabilitação Urbana de Fátima e o empresário Joaquim Clemente, foi a adjudicação do estudo de viabilidade, agora concluído. Redacção/Lusa

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