Grupo da Trofa quer descobrir importância do caminho

Os seis elementos fazem parte de um grupo paroquial da Trofa que, a caminho de Santiago de Compostela, pretende descobrir o que chama tanta gente a querer percorrer os trilhos de Santiago. O percurso foi iniciado no Sábado, dia 4, em Aveiro rumando a Ponte de Lima de comboio. No Domingo celebraram a Eucaristia e começaram o caminho rumo a Santiago, com chegada prevista para Sábado, dia 11. Tânia Almeida é a animadora do grupo. Também eles portugueses foram sendo companheiros de caminho do grupo de São Martinho do Vale. Chegaram da Trofa, arciprestado de Águeda, em Aveiro. Os grupos portugueses cruzaram-se no Porriño e novamente em Caldas dos Reis, no Colégio de La Encarnación, Hijas Auxiliadoras. Nesta noite o grupo da Trofa decidiu caminhar de noite. A ideia “já me tinha despertado a atenção”, assume a animadora da Trofa, expectante das sensações a descobrir. O objectivo de caminhar a Santiago surgiu com origem do grupo, há cerca três anos, iniciando actividades com uma acentuada tónica paroquial. Concretizada a experiência em 2007, “queremos crescer em grupo, superar dificuldades”. A animadora é a única mulher, factor que afirma “impor-se no ritmo do grupo”. A descoberta e a essência cristã que o grupo assume está na base desta experiência. “Cada um está a descobrir o que este caminho tem de tão especial” afirma a Tânia Almeida. Se no princípio havia a ânsia de “querer chegar, de achar que se consegue”, a animadora explica que com o caminhar “foram saboreando mais o caminho em si. Manuel da Costa é um dos participantes no grupo, a caminho pela primeira vez, numa experiência que começa por descrever como “muito enriquecedora”. A ideia de peregrinar não é nova. Surgindo a oportunidade “quis participar”. Fazer um itinerário na fé, não esquecendo a vertente cultural que o caminho oferece e “a descoberta da natureza, interiorizando o que aparece no caminho” são características que fazem desta uma experiência totalmente diferente de peregrinar a Fátima. “A introspecção, um maior diálogo e partilha no caminho e o conhecer os que peregrinam com o mesmo objectivo mas com culturas diferentes, garantem uma experiência única”. Os albergues são locais de encontro, “de grande acolhimento”, acrescenta ainda o estreante. O caminho de Santiago não se faz uma única vez. “Quem aqui passa tem de voltar”. Assim o garante o peregrino da Trofa.

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