Governo moçambicano convoca Igreja e ONG’s

O Governo moçambicano vai reunir-se Segunda-feira com os doadores para reavaliar a situação e esclarecer o modelo de gestão das cheias, que já fizeram oito mortos, disse à Agência Lusa fonte governamental. A reunião visa dissipar as dúvidas suscitadas por algumas agências humanitárias e a Igreja Católica, que defendem a necessidade do governo moçambicano lançar um apelo à comunidade internacional para socorrer as vítimas das cheias face o agravamento da situação na zona centro do país. O ministro da Administração Estatal, que preside o Comité Coordenador de Gestão de Calamidades, Lucas Chomera, reiterou a posição do executivo moçambicano de que ainda é “muito cedo” para pedir auxílio internacional. O ministro moçambicano da Administração Estatal admitiu a necessidade de lançar um apelo “na fase de reconstrução” das infra-estruturas danificadas pelas cheias. Chomera lembrou que, em finais do ano transacto, as autoridades moçambicanas apresentaram o seu plano de contingência sobre as calamidades que apresentava a ocorrência de três cenários nos primeiros três meses de 2008. Segundo o plano, o pior cenário poderia atingir um milhão de pessoas em toda a zona centro do país e parte da região sul, enquanto o médio, afectaria um máximo de 700 mil pessoas, e o ideal, aliás, um cenário que se repete todos os anos, atingiria, provavelmente, 50 mil moçambicanos. Na Quarta-feira, o Arcebispo da Beira, D. Jaime Gonçalves, duvidava que Moçambique esteja preparado para dar assistência a todas as vítimas das cheias e disse acreditar que o governo moçambicano vai ter de pedir ajuda internacional. Redacção/Lusa Notícias relacionadas • D. Jaime Gonçalves reitera pedido de ajuda internacional

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