Vários sites chineses foram obrigados pelo Governo desse país a retirar a Carta que o Papa Bento XVI escreveu para aos católicos da China, revelou a agência UCA News. No passado Sábado, dia 30 de Junho, vários sites foram obrigados a retirar a Carta completa e, no melhor dos casos, a substituí-la por uma versão simplificada. Um sacerdote consultado pela UCA indicou sentir pena já que considera que “os sites da China deveriam publicar a carta do Papa”. O sacerdote, que solicitou anonimato por razões de segurança, assinalou que as autoridades chinesas chegaram ao seu gabinete no dia 29 de Junho e perguntaram pela Carta do Papa. Na noite seguinte, o padre católico colocou o texto no seu site, mas na manhã de Domingo, 1 de Julho, foi informado de que não estava autorizado a fazê-lo. Bnto XVI criticou as políticas restritivas da China, que”sufocam” a Igreja e dividirem os fiéis entre o ateísmo oficial e um catolicismo “clandestino”. Apontando os sinais de abertura, “é verdade que, nos últimos anos, a Igreja tem gozado de uma maior liberdade religiosa”, o Papa referiu-se ainda à existência de “sérias limitações” que “sufocam a actividade pastoral”. Na “Carta aos bispos, presbíteros, pessoas consagradas e fiéis leigos da Igreja católica na República Popular da China”, divulgada no passado Sábado, o Papa apelava à unidade e reconciliação. Ciente de que a plena reconciliação “não poderá acontecer de um dia para o outro”, o Pontífice lembra que este caminho é “sustentado pelo exemplo e pela oração de tantas “testemunhas da fé” que sofreram e perdoaram, oferecendo as suas vidas pelo futuro da Igreja católica na China”. Redacção/ACI