O Governo comprometeu-se a apoiar as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) que tenham dificuldades em manter as actividades de tempos livres. Os problemas começaram a surgir no último ano lectivo, quando o Executivo anunciou o prolongamento do horário escolar e muitas instituições viram o número de crianças inscritas nas suas Actividades de Tempos Livres (ATL)reduzir. O Padre Lino Maia, presidente da Confederação Nacional de Instituições de Solidariedade (CNIS), explica que o “Governo se comprometeu a apoiar caso a caso, quer abrindo a frequência a crianças de outros ciclos, como também alargando os acordos para serviço de pontes e pausas lectivas”. O Sacerdote acrescenta ainda a possibilidade de o Estado apoiar “financeiramente” as IPSS porque alguns serviços das instituições acabam por criar “constrangimentos financeiros”. Apesar das garantias dadas pelo Governo, há pelo menos 40 instituições particulares que podem fechar portas por causa da baixa frequência nos ATL´s. De lembrar que mais de 1000 IPSS em todo o país apoiam uma média de 100 mil crianças e jovens nas Actividades de Tempos Livres.