Gouveia: Professores de Educação Moral e Religiosa Católica avaliaram trabalho nos novos manuais e recursos digitais

Bispo da Guarda incentivou os professores a ajudarem os alunos «a serem cidadãos ativos na construção da sociedade»

Foto: Educris

Gouveia, 14 set 2024 (Ecclesia) – O Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC), da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), realizou hoje um encontro de avaliação com os criadores de recursos para a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), no seminário de Gouveia.

“Continuai o vosso trabalho. Estou certo de que isso ajudará os mais novos a conquistar a vida e a realidade”, disse D. Manuel Felício, vogal da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé (CEECDF) da CEP, citado pelo portal online ‘Educris’.

O Secretariado Nacional da Educação Cristã promoveu um encontro com professores de EMRC para avaliação e balanço de um ano de trabalho nos novos manuais e recursos digitais da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, e lançar o ano letivo 2024/25.

D. Manuel Felício salientou que o trabalho desenvolvido, na criação de recursos e novos manuais para a EMRC” “é garantia de uma presença digna e bem cuidada”

“Obrigado pelo vosso trabalho e por colocardes o serviço os dons que recebestes. Quero dar-vos os parabéns e agradecer tudo o que tendes realizado”, afirmou o também bispo da Guarda, no seminário de Gouveia.

O bispo vogal da CEECDF assinalou que o “paradigma educativo mudou” e que “todos os professores tem de cativar os alunos”, incentivando os presentes a ajudarem os alunos “a serem cidadãos ativos na construção da sociedade”.

Aos 32 professores de EMRC, de todo o país presentes neste encontro, D. Manuel Felício realçou que os novos recursos são uma “mais-valia para os docentes, as escolas e os alunos”, e agradeceu também à Fundação SNEC o trabalho que tem realizado na formação inicial dos docentes da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica.

No ano 2024/2025 a Fundação SNEC vai apoiar “mais de meia centena de alunos universitários” que realizam a formação inicial para a lecionação da EMRC, na Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa (UCP), informa o portal ‘Educris’.

O professor Jorge Novo, docente de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) na Diocese de Bragança-Miranda, disse hoje à Agência ECCLESIA que é necessário valorizar a carreira dos docentes, não apenas a nível “económico-financeiro”, mas também de “valorização social”.

Já o professor António Cordeiro, coordenador da Disciplina de EMRC no Secretariado Nacional de Educação Cristã admite que a falta de professores é sentido também pelo SNEC mas indica que a Igreja católica “está a dar resposta”, na conversa no programa ECCLESIA, transmitido este sábado na Antena 1.

Educação Moral e Religiosa Católica integra o currículo do Ensino Básico ao Secundário, do 1º ano ao 12º, e também dos Cursos Profissionais, desde que passou a integrar as suas matrizes no ano letivo 2019/2020 (Decreto-Lei nº 55/2018, de 6 de julho).

A Concordata assinada em 2004 entre Portugal e a Santa Sé consagra a existência da disciplina de EMRC, sendo os professores propostos pelos bispos, nomeados pelo Estado e pagos pela tutela; é uma componente do currículo nacional.

CB

 

EMRC: 2024/2025 vai ter novos manuais e recursos digitais originais que respondem à atualização dos «referenciais curriculares» da disciplina (c/vídeo)

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Agência ECCLESIA

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