Goa/50 anos: Bispos lamentaram perda de territórios na índia

 

Goa/50 anos: Bispos viram perda de territórios na índia como roubo
Lisboa, 19 dez 2011 (Ecclesia) – Os bispos católicos de Portugal viram o fim do domínio lusitano sobre Goa, há 50 anos, como uma “hora de paixão para a Pátria” e a perda de uma “joia”.
“A perda de Goa foi como se roubassem do seu tesouro a joia mais preciosa, alguma coisa como a perda de ‘Os Lusíadas’”, assinalava o episcopado no final da sua reunião plenária de janeiro de 1962, um mês depois da operação militar indiana que levou ao fim da soberania portuguesa sobre Goa, Damão e Diu a 17 de dezembro do ano anterior.
“Não terminou a missão histórica de Portugal. Portugal continua. Desta paixão deve ele levantar-se confiante do seu destino, no concerto das nações”, prosseguia o documento com “orientações do Episcopado em horas graves da vida nacional”.
D. José Vieira Alvernaz, patriarca das Índias Orientais, não abandonou a arquidiocese de Goa, admitindo dois meses depois que a Igreja local iria sentir dificuldades para sustentar o seu clero e as suas estruturas com o fim do apoio que era prestado pelo Governo português.
“Estas novas condições têm de fazer-nos sentir mais unidos e fortificar os laços de caridade que nos fazem participar do Corpo Místico de Cristo. Ficamos mais dependentes uns dos outros”, assinalava o prelado.
OC

Lisboa, 19 dez 2011 (Ecclesia) – Os bispos católicos de Portugal viram o fim do domínio lusitano sobre Goa, há 50 anos, como uma “hora de paixão para a Pátria” e a perda de uma “joia”.

“A perda de Goa foi como se roubassem do seu tesouro a joia mais preciosa, alguma coisa como a perda de ‘Os Lusíadas’”, assinalava o episcopado no final da sua reunião plenária de janeiro de 1962, um mês depois da operação militar indiana que levou ao fim da soberania portuguesa sobre Goa, Damão e Diu a 17 de dezembro do ano anterior.

“Não terminou a missão histórica de Portugal. Portugal continua. Desta paixão deve ele levantar-se confiante do seu destino, no concerto das nações”, prosseguia o documento com “orientações do Episcopado em horas graves da vida nacional”.

D. José Vieira Alvernaz, patriarca das Índias Orientais, não abandonou a arquidiocese de Goa, admitindo dois meses depois que a Igreja local iria sentir dificuldades para sustentar o seu clero e as suas estruturas com o fim do apoio que era prestado pelo Governo português.

“Estas novas condições têm de fazer-nos sentir mais unidos e fortificar os laços de caridade que nos fazem participar do Corpo Místico de Cristo. Ficamos mais dependentes uns dos outros”, assinalava o prelado.

OC

 

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