GNR: D. Rui Valério destaca história de «humanismo» do Comando Territorial do Porto

Bispo do Ordinariato Castrense diz que militares se tornaram «muito mais do que a Autoridade»

Foto: GNR

Porto, 16 jul 2021 (Ecclesia) – O bispo do Ordinariato Castrense afirmou hoje que o Comando Territorial do Porto da Guarda Nacional Republicana “é fator de desenvolvimento humano e promotor da dignidade de cada pessoa”.

“Tornastes-vos para cada cidadão muito mais do que a Autoridade, ofereceis aquilo de que a pessoa, enquanto ser em relação, necessita: garantis a segurança mas também protegeis a vida, restituis alento a quem perdeu toda a esperança e ofereceis presença a quem sofre o peso da solidão”, disse D. Rui Valério, na Missa da padroeira Nossa Senhora do Carmo, a que presidiu na igreja dos Clérigos, no Porto.

O bispo das Forças Armadas e Forças de Segurança assinalou a celebração da padroeira da Guarda Nacional Republicana, afirmando que a história da GNR, concretamente do Comando Territorial do Porto, o maior do país, se tem escrito e realizado “na senda do humanismo”, e é fator de “desenvolvimento humano e promotor da dignidade de cada pessoa”.

“Sois os pés da Senhora do Carmo a ir ao encontro das pessoas; sois as suas mãos que servem, indicam e orientam; sois, hoje, as suas palavras quando comunicais, respondeis ou transmitis o sentido do bem. Sois o seu rosto que reflete paz e serenidade”, referiu na homilia, enviada à Agência ECCLESIA.

Segundo D. Rui Valério, o Comando Territorial do Porto da GNR é paradigmático na concretização da correlação entre valores e ação e destacou que, nos últimos meses, se tem “empenhado na salvaguarda da vida dos cidadãos e na sua proteção contra a pandemia e suas nefastas consequências”.

O bispo do Ordinariato Castrense salientou que a vida dos militares da GNR tem revelado, “ao longo da sua gloriosa história”, que nas horas de maior provação “se revela a maior aproximação e auxílio da sua gloriosa padroeira”, as vicissitudes de maior exigência têm-se revelado “lugares de aconchego e proteção”.

“Cada militar, na experiência pessoal com a sua padroeira, enriquece-se na grandeza da coragem, na capacidade da temeridade e na força da esperança. Mas é também essa experiência fontal que surge como imperativo que impele os militares da Guarda Nacional Republicana a ser para os demais, a agir para com os outros e a dar à grei o que eles próprios possuem e receberam”, desenvolveu.

D. Rui Valério presidiu a uma Eucaristia em honra da Padroeira da GNR, para o Comando-Geral desta força militar, esta quinta-feira, na igreja dos Mártires, Lisboa.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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