A situação na Faixa de Gaza enfrenta uma “crescente crise humanitária”, segundo a Prémio Nobel irlandês Mairead Corrigan Maguire, que durante quatro dias esteve neste território. Mairead Maguire integrou um contingente de 27 activistas transportados num barco pertencente ao Movimento Gaza Livre, que deixou o Chipre a 28 de Outubro e atracou em Gaza um dia depois sem a interferência de Israel. Israel, já antes, tinha avisado que não iria permitir que o barco chegasse a Gaza. Este foi o segundo barco a chegar ao território palestiniano desde Agosto. No final de Outubro, Mairead Maguire afirmou ter intenções de ver a situação em Gaza. A prémio Nobel manifestou-se “chocada e amedrontada. O sofrimento é enorme”. Mairead Maguire quer “desafiar a comunidade internacional para que quebre o silêncio sobre o que se está a passar em Gaza. O encerramento de Gaza é um castigo colectivo”.