A Arquidiocese de Braga abre esta Quarta-feira ao público a Galeria dos Arcebispos, situa- da no antigo edifício da Cúria (ao lado do Paço Episcopal). A abertura deste espaço museológico ao público é mais uma forma de a Igreja bracarense celebrar, amanhã, a festa em honra de São Martinho de Dume, Padroeiro principal da Arquidiocese. Na Sé Catedral, a Missa da festa será celebrada às 17h30, presidida pelo Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga (ver notícia, nesta página). A Galeria dos Arcebispos vai estar aberta entre as 10h00 e as 12h00 e também entre as 14h00 e as 16h00. A Arquidiocese admite abrir mais vezes ao público, ao longo do ano, este espaço com 142 quadros, alguns dos quais de arcebispos sem consistência histórica – por exemplo, São Pedro de Rates. No dia da sua inauguração, em 31 de Março de 2004, D. Jorge Ortiga afirmou que, mais do que expor um conjunto de quadros, a Arquidiocese de Braga pretendeu-se «conservar, ordenada e sinteticamente, um percurso de grandes iniciativas». «Esperamos que este esforço de recuperação – disse também o Arcebispo Primaz – suscite mais amor à Diocese – por parte dos crentes ou dos indiferentes – e a todos responsabilize no itinerário de ser Igreja, aqui e agora, com algo de imprescindível a dizer à sociedade hodierna». Na ocasião, D. Jorge Ortiga disse também que esta Galeria dos Arcebispos «pretende ser recordação daqueles que, em Igreja, marcaram a história multissecular através dum esforço em tornar Braga na “Roma Portuguesa”, expressão-síntese dum território que acolheu os dinamismos fundamentais da mensagem cristã». Disse ainda que «os eventos culturais, nas suas mais variadas expressões, e a riqueza do património, em todas as épocas e lugares, assinalam uma obra que perdura e que levou consigo, directa ou indirectamente, a assinatura de Arcebispos ilustres». «Conhecer esta plêiade de homens – concluiu – é alento e entusiasmo para continuar, com expressões diferentes e títulos menos pomposos, a lide de permear a sociedade com as sementes da Evangelização. A história da Arquidiocese tem de ser meditada e contemplada e, a partir dela, continuar a reconhecer que a grandiosidade do caminho percorrido obriga a ser digno do eloquente passado».