Fundação Filos defende novas soluções para toxicodependentes

Presidente do IDT visitou bairros degradados do Porto A Fundação Filos acompanhou hoje (28 de Junho) o presidente do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT), João Goulão, na zona oriental do Porto para visualizar o trabalho daquela Fundação presidida pelo Pe. José Maia. “É a dimensão humanitária dada àquelas centenas de pessoas que quase perderam a sua dignidade” – disse à Agência ECCLESIA o Pe. José Maia. Ao passar pelos bairros de S. João de Deus, Cerco e Lagarteiro, “ele percebeu melhor os dilemas daqueles que nós não aconselhamos diariamente”. Perante aqueles casos, o Pe. José Maia questionou o presidente do IDT se no lugar dos anúncios “pomposos de abertura de canis e gatis – com dinheiros públicos – não seria altura de começarem a pensar em residências para pessoas humanas que dormem no chão?”. Ao Ministro da Saúde deixou também um recado: “se encerra maternidades porque não têm condições técnicas ideais para conceber talvez devesse pensar em criar condições técnicas para viver com unidades de saúde vocacionadas para pessoas toxicodependentes”. Estas cidadãos que “não têm eira nem beira precisam de ajuda” – pediu o Pe. José Maia. Em relação ao projecto ARRIMO (apoiar, reduzir riscos e integrar, motivando e orientando) utilizado pela Fundação Filos, o seu presidente realçou que este “é para continuar e procurar que muitos seres passem a ser pessoas e depois passem a ser cidadãos”. É um projecto adoptado há seis anos e que é entendido como “insubstituível”. Ao fazer referência às tão faladas «salas de chuto», o Pe. José Maia lançou uma ideia: “fazer uma experiência de ambulâncias sócio-sanitárias”. E conclui: “estamos disponíveis para iniciar esta experiências”.

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