A 15 dias das eleições europeias esta ONGD quer saber que compromisso têm os partidos para as alterações climáticas A Fundação Evangelização e Culturas enviou uma carta aos partidos políticos que concorrem para o Parlamento Europeu com o objectivo de perceber o que vão fazer os candidatos fazer em matérias de alterações climáticas.
Na missiva seguem três perguntas que pretendem auscultar o que farão “os Estados-membros da UE para reduzir domesticamente as emissões em mais de 40% até 2020 e em pelo menos 80% até 2050 (em relação aos níveis de 1990)”.
A FEC quer ainda perceber o que farão os partidos políticos para assegurar que a UE faça pressão “para que haja uma acção eficaz e imediata sobre alterações climáticas na cimeira global de Copenhaga, em Dezembro de 2009, e para que o novo acordo sobre o clima tenha no seu centro as comunidades mais pobres”.
Por último, os partidos políticos são questionados sobre o que farão para assegurar que “a UE ajude os países em vias de desenvolvimento a adaptarem-se às alterações climáticas, a reduzirem as suas emissões e a desenvolverem-se com recurso à tecnologia e energias verdes”.
A auscultação aos partidos políticos que no dia 7 de Junho disputam eleições europeias para o Parlamento Europeu, insere-se na campanha internacional «Vamos Criar um Clima para a Justiça!», promovida pela CIDSE (coligação internacional para o desenvolvimento que congrega 16 ONGD) e pela Caritas Internationalis.
Em Portugal esta campanha está a cargo da FEC. O objectivo cimeiro visa pressionar os governos a assumirem um compromisso justo e efectivo para um acordo pós-2012 na conferência das Nações Unidas agendada para Dezembro de 2009, em Copenhaga.
Um comunicado enviado à Agência ECCLESIA manifesta a “necessidade de a União Europeia ter uma posição clara, firme e liderante na conferência das Nações Unidas de Copenhaga, a favor de um novo acordo global que tenha em conta os interesses dos países mais pobres e a sustentabilidade futura do planeta”.
Para esta campanha dedicada às alterações climáticas e ao seu impacto na perpetuação da pobreza, é crucial “chamar a atenção dos candidatos, futuros representantes de Portugal no Parlamento Europeu”.
O resultado do questionário vai ser divulgado publicamente no dia 1 de Junho.
A organização decidiu divulgar junto das redes de contactos das entidades associadas a esta campanha a opinião dos candidatos portugueses sobre estas matérias, “à semelhança do que está a ser feito nos restantes países europeus onde a campanha decorre”, para que “os eleitores possam fazer a sua escolha com maior consciência”.
A Fundação Evangelização e Culturas assume-se como a plataforma da Igreja Portuguesa para o relacionamento com as Igrejas Lusófonas e pretende desempenhar um papel importante na dinamização e sensibilização da sociedade portuguesa para o desafio da cooperação e do desenvolvimento dos países lusófonos.
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