A Fundação do Papa para a América Latina, “Populorum Progressio”, está reunida no Equador para estudar projectos de apoio às comunidades indígenas, mestiças e afro-americanas mais pobres. Desde o início oficial do seu trabalho, a 13 de Fevereiro de 1992, até o ano passado, mais de 2000 projectos foram financiados por esta Fundação, num valor total de quase 20 milhões de dólares. A Fundação tem a sua sede no Conselho Pontifício “Cor Unum”, na Cidade do Vaticano, cujo presidente, o Arcebispo Paul Cordes, é também presidente da Fundação e seu representante legal. A prioridade da educação para o desenvolvimento é o elemento mais significativo do compromisso da Igreja nos países latino-americanos. A Fundação “Populorum Progressio” foi criada pelo Papa em 1992 para ser “um gesto de amor solidário da Igreja para com os mais abandonados e necessitados da América Latina”. Cada projecto apresentado é sempre acompanhado de uma carta do Bispo local que garante que a necessidade é real, que a realização terá lugar no tempo assinalado e que conta com a sua aprovação e com os serviços diocesanos. Desta forma, a estrutura organizativa da Igreja possibilita, sem gastos adicionais, que se chegue a todos os recantos, mesmo nas localidades de floresta mais escondidas. Redacção/Zenit