Ajuda à Igreja que Sofre apela à oração pelo Papa, contra o que qualifica como «ataques injustos» à sua figura
A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) propõe “uma corrente de oração e de celebração de Santas Missas” pelo êxito da visita do Papa e como forma de apoiar Bento XVI diante do que qualifica como “ataques injustos”.
A campanha teve início no aniversário do Santo Padre, dia 19 de Abril, e estará patente durante os próximos dias até à sua chegada a Portugal. A AIS considera que o Papa, mais do que ninguém, tem combatido e condenado os alegados crimes de abuso sexual por parte de sacerdotes sobre menores.
Para a AIS, os ataques de que Bento XVI tem sido alvo “deixam transparecer uma cultura de desconfiança que, para além de Bento XVI, pesam sobre todos os sacerdotes e sobre a Igreja, da qual todos fazemos parte”.
No quinto aniversário da eleição do Cardeal Joseph Ratzinger, a organização católicoa diz que o actual pontificado tem sido uma verdadeira “cruz»” para o Papa, “verdadeiro mártir de Cristo”.
Através da celebração de Missas, a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre responde ao apelo do Cardeal Cláudio Hummes, prefeito da Congregação para o Clero, de 15 de Abril de 2010: “Ofereçamos ao nosso muito amado Papa Bento XVI a nossa solidariedade, o nosso apoio, a nossa confiança e a nossa comunhão incondicional”.
A corrente de oração e a celebração das Missas pelo êxito da visita de Bento XVI surgem assim como “forma de agradecimento e de apoio”, dando testemunho de “confiança inabalável” no Papa.
O site da AIS disponibiliza um formulário para pedir a celebração de Missa com esta intenção.
A AIS depende directamente da Santa Sé e, a pedido do Santo Padre, ajuda os cristãos onde quer que eles se encontrem perseguidos, refugiados ou ameaçados.
Para além da sede na Alemanha existem secretariados em 17 países espalhados pela Europa, América e Austrália. Anualmente chegam à sede central quase 10 mil projectos com pedidos de ajuda vindos de todo o mundo.
Em Portugal, a Fundação AIS começou em 1995, com a abertura de um pequeno secretariado em Lisboa e, mais tarde, uma casa em Fátima. Desde o início, a Fundação procurou estar atenta ao mundo lusófono e às carências específicas da Igreja nestes territórios.
Departamento de Informação da Fundação AIS