Fundação Ajuda à Igreja que Sofre ajuda órfãos em África

A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) acaba de lançar uma campanha destinada a ajudar as crianças órfãs em África, continente duramente atingido pela pandemia do HIV/SIDA.

A secção portuguesa desta organização católica internacional defende que “o trabalho voluntário de quem serve estas crianças desafia-nos a olhar mais além e a agir”.

Segundo a AIS, em África, mais de 15 milhões de crianças perderam um ou ambos os pais devido à SIDA. Outras são rejeitadas pela própria família.

O Zimbabué detém um triste recorde: uma em cada quatro crianças não tem pais (devido à SIDA) e a cada quatro minutos a morte de um pai ou de uma mãe acrescenta mais uma criança a este triste número de dois milhões de órfãos.

As Irmãs da Caridade do Preciosíssimo Sangue são uma congregação religiosa apresentada como exemplo do trabalho que a Igreja realiza junto destas populações.

Tudo começou quando em 2001 encontraram uma bebé recém-nascida abandonada na selva, na Nigéria. Como ninguém sabia quem eram os pais, entregaram a menina às religiosas de Ikeduru.

As Irmãs acolheram-na carinhosamente e deram-lhe o nome de Chidimma, que significa “Deus é Bom”. A história da pequena Chidimma teve um final triste, porque a bebé nasceu infectada com o vírus da SIDA. Morreu aos oito anos, sempre acompanhada, e foi enterrada no convento das religiosas.

A AIS fala de “milhões de órfãos africanos que não sabem o que é uma casa cheia de carinho, e muitas pequenas «Chidimmas» que morrem todos os dias com SIDA e outras doenças, ou simplesmente de fome”.

Por essa razão, a AIS apoia em muitos países africanos os sacerdotes, religiosas e demais “heróis silenciosos” que, diariamente, prestam este serviço gratuito a estas crianças e que se esforçam para que os irmãozinhos e irmãzinhas de Chidimma possam saber que “Deus é bom”.

A Igreja acolhe também órfãos que já não têm ninguém que cuide deles e crianças abandonadas pelas suas famílias. Estas crianças não teriam esperança de sobrevivência se as Irmãs não cuidassem delas. Graças a locais como este, elas têm uma oportunidade de deixar o passado para trás e de olhar para o futuro com uma esperança renovada.

Para apoiar o trabalho da Igreja em favor dos órfãos em África, a AIS apresenta um conjunto de produtos, cujas receitas revertem para esta causa: o livro “A Mensagem

da Irmã Lúcia” (5,95 €), que é acompanhado pela oferta de um Terço de Belém e uma imagem em madeira da Terra Santa com a Virgem Maria e o Menino (25 €).

Fundação AIS
Fundada em 1947 pelo Padre Werenfried Van Straaten, a AIS é uma organização dependente da Santa Sé, tendo por objectivo apoiar projectos de cunho pastoral em 130 países onde a Igreja Católica está em dificuldades.

A organização tem secretariados nacionais em países da Europa, América e na Austrália, apoiando mais de 5 mil projectos em cerca de 140 nações de todos os continentes.

Em Portugal, a Ajuda à Igreja que Sofre começou a sua acção pastoral em Outubro de 1995, com a inauguração de um pequeno Secretariado Nacional, em Lisboa. Em 2005, comemorando o seu 10.º aniversário em Portugal, a Fundação inaugurou a casa Domus Pater Werenfried em Fátima, sendo a primeira da Obra a ser dedicada ao fundador.

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Agência ECCLESIA

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