Fundação AIS convida Portugueses a rezar pelo Papa Francisco

Foto: Vatican Media

Foi raro o dia, ao longo dos 12 anos de pontificado, em que o Santo Padre não pediu que rezássemos por ele. Agora que o mundo chora a sua ausência entre nós, é tempo de se cumprir esse pedido reiterado vezes sem conta. Para o fazer, e como memória do “querido Papa Francisco”, a Fundação AIS tem para oferecer terços que foram até benzidos por ele. São gratuitos como o amor.

São os últimos terços do Papa Francisco que a Fundação AIS possui. São Terços do Papa Francisco e foram até benzidos por ele. Agora que o mundo chora a sua ausência entre nós, a Fundação AIS decidiu que os devia oferecer como gesto de homenagem ao Santo Padre e também como incentivo para que os Portugueses façam aquilo que o próprio Papa tantas e tantas vezes pediu ao longo do seu pontificado. “O Santo Padre é eterno nos nossos corações e vai estar sempre presente nas nossas orações”, salienta Catarina Martins de Bettencourt. “E não há melhor maneira de manifestar a nossa amizade para com o querido Papa Francisco do que rezar por ele, como ele nos pediu quase sem cessar ao longo dos 12 anos do seu pontificado”, diz a directora do secretariado nacional da Fundação AIS. “Por isso, até porque nós somos uma fundação pontifícia, que depende directamente do Santo Padre, decidimos que temos o dever de oferecer aos Portugueses os Terços do Papa Francisco que ainda temos connosco, pois os terços não são para estarem arrumados em gavetas ou para estarem em armazéns, mas são, isso sim, para serem usados, pois são um instrumento poderoso de oração”, acrescenta Catarina Bettencourt. “E como nós temos ainda alguns exemplares connosco, e ainda por cima são terços que até foram benzidos pelo próprio Papa Francisco, e são por isso quase um tesouro, decidimos oferecê-los”, diz ainda a responsável. “O Papa Francisco pediu sempre que rezássemos por ele. Agora isso está nas nossas mãos. A única coisa que pedimos é que nos ajudem com os portes de envio, apenas isso”, conclui a directora do secretariado português da Fundação AIS. Os Terços do Papa Francisco podem ser pedidos – um por família – directamente no ‘site’ da instituição, em www.fundacao-ais.pt, ou então através do telefone: 217 544 004. O Terço do Papa Francisco vai acompanhado de uma pagela com uma oração a Nossa Senhora, lembrando o carinho especial que o Papa sempre devotou à Mãe de Deus e muito especialmente a Nossa Senhora de Fátima.

“Peço-lhes que rezem por mim…”

A oferta deste Terço é sinal da enorme proximidade que a fundação pontifícia sempre teve com o Papa Francisco. Essa ligação ficou visível logo após a sua eleição em que, numa audiência geral, se referiu à AIS com palavras que, agora, são já recordadas com profunda saudade. “Queridos amigos, que o Senhor torne cada vez mais fecundas as vossas orações e o vosso empenho em apoiar a missão da Igreja no mundo inteiro, especialmente onde ela sofre de carências espirituais e materiais e onde é discriminada e perseguida. De todo o coração, vos abençoo a todos.” Mas já antes havia uma ligação com a fundação pontifícia. Em Fevereiro de 2001, o então Arcebispo de Buenos Aires escrevia uma carta ao Padre Werenfried, fundador da Ajuda à Igreja que Sofre, a descrever o imenso labor da Igreja local e a pedir ajuda à instituição, prometendo, já então, que iria rezar pelos benfeitores da AIS espalhados pelo mundo. O então Cardeal Jorge Mario Bergoglio explicava, na carta, o trabalho que se estava a realizar e a que chamava de “missão arquidiocesana”, com “visitas de casa em casa, de pessoa a pessoa, até que o anúncio do Evangelho chegue a todas as áreas pastorais: crianças, jovens, família, mundo operário, responsáveis da política, doentes, presos, etc.”. E a breve carta continuava sinalizando que este era “um trabalho muito duro” e que já tinha sido iniciado pelo seu antecessor, o Cardeal Qarracino. A missiva terminava com a promessa de que iria rezar “pelos colaboradores e benfeitores da Ajuda à Igreja que Sofre”, lembrando que ambos, Jorge Mario Bergoglio e Padre Werenfried, já se tinham cruzado há muitos anos. “Nunca me esqueço do encontro que tivemos há mais de 20 anos”, disse, concluindo com um pedido de oração:” Por favor, peço-lhe que reze por mim”. Como Cardeal de Buenos Aires, Bergoglio pediu à Fundação AIS vários milhares de exemplares do Pequeno Catecismo “Eu Creio”, assim como da “Bíblia para Crianças”, entre outros títulos, assim como ajuda para a construção da casa de noviciado dos Jesuítas, em San Miguel.

Paulo Aido | www.fundacao-ais.pt

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