Fundação AIS, ao serviço da lusofonia

A partir de 1961, e após um pedido do Papa João XXIII, a Ajuda à Igreja que Sofre integrou na sua missão o propósito de auxiliar pastoralmente as Igrejas de África, Ásia e da América Latina no combate à fome e à carência material ou espiritual. A acção caritativa da organização deixa de se limitar à Europa de Leste e passa a estender-se a estas novas áreas geográficas. Após a criação da secção portuguesa, em 1995, é definido nos estatutos da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre o objectivo de “estimular os projectos que visem a divulgação e o intercâmbio das culturas dos países da Comunidade de Língua Portuguesa” (art. 3º, f). A nossa ajuda nesses países é dirigida actualmente para diversas áreas: construção e reparação de igrejas e outros edifícios religiosos; concessão de bolsas de estudo a sacerdotes, religiosos e leigos; atribuição de estipêndios de missa como ajuda de subsistência a sacerdotes; aquisição de meios de transporte para serviço pastoral; apoio a refugiados nos países em guerra ou flagelados por catástrofes naturais; distribuição de literatura religiosa e apoio à evangelização através dos media. O auxílio financeiro às Igrejas no espaço lusófono (Angola, Brasil, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor-Leste) foi de cerca de 6 milhões de euros entre 2005 e o primeiro semestre de 2006. Um valor que representa uma percentagem de cerca de 4% da ajuda internacional distribuída anualmente pelo Secretariado Internacional da Ajuda à Igreja que Sofre que, deste ano, constituiu um novo departamento para acolher e analisar os pedidos de ajuda vindos dos países africanos anglófonos e lusófonos. David Silva, FAIS

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