“Humanizar a saúde significa procurar que a pessoa seja saudável mas a partir do que ela própria é. Não há doenças, há doentes. É necessário estar muito atento às reacções da pessoa doente, numa relação próxima com quem sofre”, afirmou ao Jornal da Madeira o cónego José Manuel Freitas, director do Secretariado Diocesano da Pastoral da Saúde, entidade que realizará no dia 18 de Outubro a I Jornada sobre esta temática. O evento decorrerá na Escola da APEL e trará à Região Monsenhor Feytor Pinto, Coordenador da Pastoral da saúde a nível nacional, entre vários especialistas. A iniciativa tem como destinatários preferenciais: profissionais e agentes de saúde em geral, agentes de pastoral da saúde, voluntários, visitadores; Ministros da Comunhão, agentes de pastoral nas paróquias, Conferências de S. Vicente de Paulo e outros. As inscrições estão abertas até 8 de Outubro, na Casa de Saúde Câmara Pestana. Mais informações também na Internet, em www.diocesedofunchal.pt. Num tempo em que se recorre tanto a “espiritualidades”, não se pode descurar a presença da Igreja no acompanhamento às pessoas que sofrem, alerta o sacerdote que é também capelão hospitalar. “Habituamo-nos a pensar que é preciso ter bons médicos, bons técnicos de sáude, e é verdade, mas não basta; podemos ser tecnicamente bons em geral e ter uma certa incapacidade de relação humana”, considera.