Funchal: Emigrantes e paróquias juntam-se para edificar monumento dedicado aos 500 anos

Projeto conjuga cruz e caravela em representação da «fé e devoção» do povo madeirense

Funchal, Madeira, 01 nov 2014 (Ecclesia) – O encerramento dos 500 anos da Diocese do Funchal, na Madeira, que terá lugar dia 8 de dezembro, vai ser marcado pela inauguração de uma escultura alusiva ao aniversário.

Citado pela página diocesana na internet, o bispo madeirense, D. António Carrilho, adianta que o monumento consistirá numa “grande cruz cravada no solo”, complementado com a representação de uma “embarcação orientada para sul”.

O monumento, da autoria do escultor Ricardo Velosa, vai ser colocado no jardim do Almirante Reis, local de referência para os madeirenses "que chegaram e desembarcaram" no local, assim como "tantos outros que partiram em busca de melhores condições de vida, levando consigo a fé e as tradições religiosas das suas paróquias", afirma um comunicado da diocese enviado hoje à Agência ECCLESIA.

Através da construção da estátua, proposta “por alguns emigrantes” como forma de se “associarem às comemorações dos 500 anos da diocese”, a Igreja Católica local quer “fazer memória " da "fé e devoção" do povo madeirense, destacar a "ação dos missionários que acompanharam o povoamento da ilha e daqueles que partiram depois” a anunciar a “Boa Nova de Jesus Cristo”, admitiu o bispo do Funchal durante a celebração da solenidade de Assunção de Maria, que coincidiu com os festejos em honra de Nossa Senhora do Monte, a “mais antiga e amada festa mariana” do território.

Aproveitando o aproximar da quadra natalícia, o objetivo é que a cruz e a caravela sejam erguidas com a ajuda de todos os emigrantes que nessa altura regressam ao arquipélago e com quem a comunidade local constitui “uma grande família cristã”, salienta D. António Carrilho.

O comunicado adianta que a execução da obra já teve início e conta já com "algumas ofertas de emigrantes e paróquias ".

"As comunidades paroquiais e comunidades emigrantes que livremente se quiserem associar a este projeto poderão fazê-lo, conforme indicações e informações disponibilizadas" no site da diocese do Funchal.

Para D. António Carrilho, as "comemorações jubilares” ajudam a “avivar a memória dos valores e tradições” madeirenses e incentivam a criação de “novos projetos, novas formas de compromisso da Igreja com as pessoas e a sociedade, no campo da fé e da cultura, da ação social e educativa”.

JCP/LS

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