Funchal, Madeira, 27 jun 2011 (Ecclesia) – A diocese do Funchal lembrou este domingo D. Agostinho Barreto, antigo bispo da região, falecido a 26 de junho de 1911.
Durante uma missa celebrada na paróquia funchalense de Santo António, o atual bispo diocesano, D. António Carrilho, aludiu a “um pontificado longo e marcante, realizado em tempos e situações difíceis para a Igreja, tanto pelas múltiplas necessidades pastorais como pelo ambiente geral circundante, que culminou com as fortes manifestações de anticlericalismo e hostilidade da República de 1910”.
O prelado referiu que “D. Manuel Agostinho Barreto se impôs com o seu modo de viver, simples e desprendido, e a sua obra pastoral, empreendedora e dedicada, que lhe granjearam a estima e o apreço do bom povo crente da Madeira, bem como do episcopado português”.
No contexto histórico da implantação da República, há mais de cem anos, o então bispo do Funchal “agiu em consciência” e “não cedeu a pressões”.
“Vivendo e trabalhando em tempos complexos e difíceis nunca se rendeu perante as dificuldades, insultos e calúnias, que teve de enfrentar; sempre agiu em consciência, não cedendo às críticas e pressões, viessem de onde viessem”, sublinhou D. António Carrilho.
JM/OC