Funchal: Diocese dinamiza jornadas dedicadas a «aprofundar e viver a Misericórdia»

Funchal, Madeira, 20 jan 2016 (Ecclesia) – ‘Aprofundar e viver a Misericórdia’ é o lema das jornadas de atualização do clero, leigos e consagrados da Diocese do Funchal, no contexto do Jubileu, das 19h30 e 21h30, que terminam hoje, na Igreja do Colégio.

“Esta reflexão introduz-nos no dinamismo da Misericórdia e queremos que se exprima também no quotidiano da nossa vida”, disse o bispo do Funchal que salientou “a palavra de aprofundamento, de fé”, dada pelo Papa Francisco para o Ano Santo Extraordinário, [até novembro 2016].

D. António Carrilho, que presidiu à sessão de abertura esta segunda-feira, assinalou o “dinamismo eclesial, universal e diocesano” sugeridos pelo jubileu.

Segundo o prelado a abertura do Ano Santo aquando os 50 anos do encerramento do Concílio Vaticano II, 8 de dezembro de 2015, é um “sinal de um povo a caminho, uma Igreja em missão, uma Igreja em saída, presente no mundo e na sociedade de hoje”.

As primeiras conferências sobre ‘Misericórdia: presente de Deus para oferecer’ e ‘Viver e ajudar a viver o Ano Jubilar da Misericórdia’, foram apresentadas pelo padre Manuel Morujão, sacerdote da Companhia de Jesus (jesuíta).

“A misericórdia é um presente de Deus para o se repartir por todos de forma gratuita”, explicou o também antigo secretário da Conferência Episcopal Portuguesa que assinalou que “os males, faltas e pecados” de cada um embora sejam uma “barreira intransponível a Deus”, Ele está aberto a “perdoar tudo e sempre” se existir abertura “do coração”.

Neste sentido, o diretor da comunidade dos Jesuítas de Braga recordou que o Papa Francisco na Bula do jubileu ‘Misericordia vultus’ (‘O Rosto da Misericórdia’) escreveu que o Jubileu é “para todos”.

“Inclusivamente dirige-se aos que vivem em alguma associação criminosa ou vivem no mundo da corrupção; Deus tem sempre aberta a porta da misericórdia”, assinalou.

Num mundo “cheio de anti misericórdia”, o sacerdote destacou a “urgência” em praticá-la no mundo atual, divulga a Diocese do Funchal no seu sítio online.

“Acho que a sociedade, os ambientes familiares, as comunidades paroquiais e os movimentos terão imenso a ganhar, com o assumir atitudes mais misericordiosas, expressas nas 14 Obras de Misericórdia”, desenvolveu.

Segundo o padre Manuel Morujão, o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, que termina a 20 de novembro, “deve ser” de aprendizagem para se ser “misericordioso como o Pai”.

Hoje, o sacerdote jesuíta que escreveu o livro pastoral ‘Celebrar e praticar a Misericórdia’, apresentou dois temas: ‘Reconciliação: sacramento da misericórdia infinita’ e a ‘Mensagem de Fátima, profecia de misericórdia’.

CB

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Agência ECCLESIA

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