D. Nuno Brás presidiu a recitação do Terço e a celebração eucarística
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Funchal, 01 mar 2025 (Ecclesia) – D. Nuno Brás afirmou a união ao Papa Francisco num “momento de sofrimento” e manifestou a proximidade dos diocesanos do Funchal através da oração.
“A forma de o mostrarmos é esta da oração, que nos une uns aos outros porque unidos ao Senhor. Neste momento queremos mostrar-lhe este nosso afeto, esta nossa devoção de cristãos, queremos dizer que estamos com ele, que rezamos por ele e que pedimos ao Senhor que lhe dê forças, interiores e físicas para enfrentar esta adversidade”, afirmou o bispo do Funchal durante recitação do Terço e celebração da Eucaristia, esta sexta-feira, na Sé, citado pelo Jornal da Madeira.
A Diocese do Funchal convidou os diocesanos a unirem-se ao Papa Francisco e organizou a recitação do Terço e uma Eucaristia presididas por D. Nuno Brás, contando com a presença de José Manuel Rodrigues, presidente da Assembleia Legislativa da Madeira.
“Num momento de silêncio pedimos ao Senhor pelo Santo Padre, que lhe dê estas forças interiores, a força do Espírito Santo para viver este momento de sofrimento e para toda a Igreja a serenidade, a paz de quem sabe ser fruto do Senhor da vida, porque vivemos esta vida eterna, mas não somos imortais, que o Senhor nos ajude, ao Papa e a todos nós a viver este momento que para todos nós é de sofrimento, porque estamos unidos ao sucessor de Pedro”, afirmou D. Nuno Brás.
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O Papa está desde 14 de fevereiro no Hospital Universitário Agostino Gemelli, em Roma, devido a problemas respiratórios que se agravaram com nova crise asmática no último sábado.
Esta sexta-feira, a Sala de imprensa da Santa Sé deu conta de um “agravamento súbito” do quadro respiratório, com um episódio de inalação de vómito, o que levou a equipa médica a recorrer a ventilação mecânica não invasiva.
O bispo do Funchal indicou ser este o momento para proximidade com o Papa: “Que este momento de provação e sofrimento possa ser um bem para Ele e para toda a Igreja”.
“Pedro é a Igreja, chame-se João Paulo, Bento ou Francisco, neste caso concreto e neste momento de sofrimento e não tenhamos dúvidas: o Papa está a sofrer, quanto mais não seja, por não poder estar à frente das celebrações, à frente de todas as pessoas que se dirigem ao Vaticano neste Jubileu, nós queremos estar com o nosso Papa Francisco”, sublinhou.
LS