Funchal: Diocese abre ano jubilar para celebrar «testemunho de santidade» do Beato Carlos da Áustria

Igreja de Nossa Senhora do Monte, que guarda os restos mortais, será «local de misericórdia» até 21 de outubro de 2023

Foto: Jornal da Madeira

Funchal, Madeira, 24 mar 2022 (Ecclesia) – O bispo do Funchal indicou hoje o testemunho do beato Carlos da Áustria, indicando o seu “testemunho de santidade”, durante a celebração de abertura do tempo jubilar, que decorreu na igreja de Nossa Senhora do Monte.

“A sua carne — a sua vida, as suas palavras, o modo como vivia e como agia, o cuidado pela sua família — toda a sua existência se viu transformada em verdadeira palavra que mostrava como Deus está bem presente, a partilhar a nossa vida, no nosso mundo”, afirmou D. Nuno Brás esta tarde, dando início ao jubileu que assinala o primeiro centenário da morte do Beato Carlos, a 1 de abril.

Carlos I da Áustria foi beatificado pela Igreja católica em 2004, quando o papa São João Paulo II declarou as suas virtudes heroicas ao reconhecer os seus esforços pela paz durante a I Guerra Mundial.

“Que este tempo, vivido mais intensamente com o Beato Carlos de Áustria, nos ajude a, também nós, crescermos nesse mesmo caminho, no caminho da santidade”, indicou D. Nuno Brás.

Os restos mortais do Beato Carlos da Áustria estão na igreja de Nossa Senhora do Monte, local que até 21 de outubro de 2023, será “local de misericórdia”.

“Acolhemos a misericórdia divina que nos chega a partir da concessão do Santo Padre para que esta igreja seja, até ao próximo dia 21 de Outubro, um local de misericórdia, onde os pecadores (que somos todos nós) se deixem transformar na imagem, na «extensão de Cristo», para que, a sua carne humana, mostre a presença e o amor divinos por todos, particularmente pelos mais afastados”, indicou.

Durante a celebração, o bispo do Funchal sublinhou a importância de, durante o ano que agora tem início, praticar o “acolhimento, o pedido e a vivência da indulgência”.

“O nosso pecado deixa sempre marcas, que vão para além da própria absolvição e da penitência que vivemos na sequência do momento de confissão sacramental (habitualmente um momento de oração ou uma esmola). E precisamos da força de Deus para que estas sejam reparadas na sua totalidade. Pedir-lhe que o faça e que através de nós, com a nossa ajuda, o seu amor tudo transforme: isso é a indulgência que a Igreja nos propõe viver, de um modo particular nestes meses, entre o dia de hoje e o dia 21 de outubro próximo”, afirmou.

LS

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