Funchal: D. Nuno Brás diz que nascimento de Jesus deu «razão de ser» ao tempo

D. Nuno Brás recordou os 2025 anos da Encarnação

Foto Duarte Gomes, Jornal da Madeira, Arquivo

Funchal, Madeira, 25 dez 2025 (Ecclesia) – O bispo do Funchal afirmou hoje que o nascimento de Jesus deu um centro à história da humanidade.

“Há 2025 anos, na pequena e desconhecida cidade de Belém, a história do homem adquiriu um centro, e o tempo recebeu a sua razão de ser “, declarou, na homilia da Missa de Natal a que presidiu, na catedral madeirense.

D. Nuno Brás assinalou a marca dos 2025 anos da Encarnação como um momento decisivo para a humanidade, destacando que a vinda de Cristo alterou a perspetiva sobre o futuro e a esperança humana.

“Se, até então, tudo caminhava para Ele, depois tudo passou a ser possibilidade, Evangelho, Boa Nova”, precisou, numa intervenção enviada à Agência ECCLESIA.

O bispo do Funchal destacou a escolha divina pela pobreza como forma de inclusão universal e crítica aos poderes temporais.

“Jesus nasceu pobre para que ficasse claro que as riquezas, os poderes do mundo, os reconhecimentos humanos de nada valem diante do verdadeiro amor, único e supremo bem “, sustentou.

Esta opção, indicou o bispo diocesano, garantiu que o acesso a Deus não fosse um privilégio de elites.

“Nasceu pobre para que ficasse claro que o encontro com Deus não era exclusivo de ricos, de sábios ou de famosos “, acrescentou.

D. Nuno Brás sublinhou que a Encarnação trouxe uma mudança profunda na condição humana, retirando à morte o seu carácter definitivo.

“A vida humana ganhou novo sentido; a morte e o pecado deixaram de ser uma fatalidade “, referiu.

A homilia terminou com um apelo ao acolhimento interior da mensagem natalícia por parte de cada crente.

“Não deixemos que passe por nós sem lhe abrirmos a porta e o convidarmos a entrar “, concluiu o bispo do Funchal.

A celebração do Natal, que no Cristianismo assinala o nascimento de Jesus, iniciou-se um pouco por todo o mundo na noite anterior ao dia 25 de dezembro, seguindo uma tradição que remonta aos primórdios da Igreja de Roma.

OC

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