Funchal: Bispo diocesano convida crismados a «falar de Deus com toda a naturalidade»

D. Nuno Brás concedeu o crisma a 37 jovens e adultos, na Igreja da Piedade, do Porto Santo

Foto: Direitos Reservados

Porto Santo, Madeira, 26 jun 2024 (Ecclesia) – O bispo do Funchal presidiu na segunda-feira à celebração do Sacramento da Confirmação de 37 jovens e adultos, na Igreja da Nossa Senhora da Piedade, Porto Santo,  convidando-os a “falar de Deus com toda a naturalidade”.

Segundo D. Nuno Brás, o mundo “precisa de cristãos que falem de Deus, que falem de Deus na escola, no divertimento, precisa de quem fale de Deus normalmente, sem os outros se darem conta”, como uma mulher que ao visitar Moscovo ali deixou uma imagem de Nossa Senhora, sem que alguém reparasse, informa o Jornal da Madeira.

“O sacramento do Crisma é aquele sacramento em que recebemos os dons do Espírito Santo que nos dá força e sabedoria para podermos falar de Deus assim”, destacou o bispo diocesano perante os 24 jovens e 13 adultos, na eucaristia, realizada durante a tarde.

“[Esta] é a missão que Deus confia a vós crismandos: falar de Deus com toda a naturalidade” – D. Nuno Brás

Na homilia, o bispo do Funchal partiu do facto de Zacarias, pai de São João, ter ficado mudo por ter duvidado do anjo quando lhe anuncia que vai ser pai, só voltando a falar quando “é fiel à palavra de Deus e é capaz de mostrar a vontade de Deus”.

“[Muitas vezes] nós ficamos mudos como Zacarias, não dizemos nada, a nossa vida não fala, porque não acreditamos que Deus pode fazer grandes coisas, quando é precisamente o contrário e Deus quer fazer grandes coisas em cada um de nós”, assinalou.

Foto: Direitos Reservados

No mesmo dia, 24 de junho, em que se celebrava S. João Batista, o bispo do Funchal celebrou, no período da manhã, a eucaristia da Festa em honra do padroeiro do município.

Nesta homilia, D. Nuno Brás começou por dizer que “Deus tem um plano de salvação para a humanidade”, destacando que “Deus não criou o universo e depois deixou-o ao abandono e para si mesmo”.

O bispo diocesano frisou que Deus “criou e continua a criar” pelo que todos têm de se “perceber amados por Deus”, mas também chamados a uma mudança na forma como vivem, de modo a fazê-lo mais de acordo com o plano que Deus tem para cada um.

“[Deus tem] a capacidade de fazer coisas novas, connosco e em nós”, criando uma realidade nova em que todos estão incluídos, referiu o bispo do Funchal, uma vez que Cristo tem um plano de salvação para o mundo que não deixa ninguém de fora.

LJ/OC

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Agência ECCLESIA

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