Funchal: Bispo destaca necessidade da «formação teológica» de todos os agentes na Igreja

Diocese está a promover as jornadas de formação do clero, leigos e consagrados

Funchal, Madeira, 25 jan 2017 (Ecclesia) – O bispo do Funchal afirmou a necessidade da formação teológica para responder aos desafios de hoje, na abertura das jornadas de atualização do clero, leigos e consagrados que terminam esta quinta-feira, na capital madeirense.

“A reflexão teológica e o viver em Igreja são realidades importantes, a par das circunstâncias da vida, em resposta às necessidades atuais, e isso implica comunhão, caminhada conjunta, abertura de coração para se viver o essencial e partilhá-lo com os outros", disse D. António Carrilho.

A diocese informa que clero, leigos e consagrados estão a refletir, entre outros temas, sobre a proposta do ano pastoral em curso: ‘Viver, em Igreja, a alegria de ser cristão’, sobre o documento do Vaticano II ‘Lumen Gentium -muitos modos de dizer Igreja’ e a exortação apostólica do Papa Francisco ‘A alegria do Evangelho’.

O prelado contextualizou que o tema do encontro da formação do clero também lembra os 500 anos da Dedicação da Catedral.

“Uma significativa expressão da fé através da riqueza patrimonial, mas que aponta para a comunidade eclesial que hoje somos”, comentou.

Segundo o bispo do Funchal, todos são enviados “a evangelizar e pretende-se que haja comunhão” entre leigos, sacerdotes e consagrados.

As jornadas de atualização têm como orador principal o padre Alexandre Palma, do Patriarcado de Lisboa, e são organizadas pelo Secretariado Diocesano de Pastoral do Funchal.

“Os desafios com que estamos confrontados exigem da nossa parte um aprofundamento das nossas competências”, assinalou o sacerdote, professor de Teologia, observando que “na hora presente é decisiva” a formação dos cristãos.

“Existem várias maneiras de falar da Igreja, mas essa diversidade deve levar à unidade, à harmonia, à coerência; a pluralidade de opiniões é boa, mas é preciso haver unidade na diversidade”, acrescentou o padre Alexandre Palma.

Falando sobre a Exortação Apostólica do Papa Francisco ‘A Alegria do Evangelho’, o orador realçou o conteúdo “profundamente pastoral e de ação eclesial” e é um “texto provocador" que apela à “conversão pastoral, em Igreja, em comunidade”.

Segundo o sacerdote do Patriarcado de Lisboa, do documento papal de novembro de 2013 motiva ao “discernimento” sobre o que se diz e faz “em Igreja, na catequese, na liturgia” e noutros campos da evangelização, divulga a diocese.

CB/OC

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