D. Nuno Brás batizou quatro adultos na vigília pascal
Funchal, Madeira, 16 abr 2022 (Ecclesia) – O bispo do Funchal incentivou a assembleia da vigília pascal a sentir “renascer a vocação batismal, a docilidade ao Espírito Santo”, olhando para os quatro adultos que receberam o batismo nesta celebração, que presidiu na Sé.
“É por meio do sacramento batismal que todos nós, cristãos, nos passamos a identificar com Cristo. Não é fruto das nossas capacidades, da nossa inteligência, da nossa vontade férrea, ou mesmo do nosso comportamento exemplar. É fruto da vontade de Deus, que em nós crucifica o Homem velho e nos faz viver com Cristo ressuscitado”, disse D. Nuno Brás, na homilia enviada à Agência ECCLESIA.
Segundo o bispo do Funchal, aguardavam “com ansiedade” que se realize esta Páscoa, “esta passagem”, nos irmãos que foram batizados: “Sepultados com Ele no batismo, por uma morte semelhante à sua, com Cristo vão também ressurgir, homens novos, para uma vida nova”.
“E olhando para eles, percebemos também o que sucedeu com todos nós quando, porventura ainda recém-nascidos, os nossos pais nos conduziram à Igreja, para nos dar a possibilidade de, desde tenra idade, vivermos já na graça batismal”, acrescentou.
“Olhando para estes nossos irmãos que vão ser batizados, sintamos todos renascer em nós a vocação batismal, a docilidade ao Espírito Santo, o apelo divino a deixarmos o homem velho que teima em se manifestar, para vivermos a vida nova da santidade: A vida de Cristo ressuscitado, presente em nós e na vida da Igreja”, desenvolveu.
Na homilia da vigília pascal, D. Nuno Brás explicou que a morte e a ressurreição de Jesus “alargam o seu dinamismo pascal, ultrapassam tempos e lugares”, para envolver os cristãos: “Para nos envolver a nós, cristãos madeirenses, que celebramos esta Páscoa de 2022”.
O bispo do Funchal assinalou que a celebração “desta noite santa de Páscoa” é marcada pelas narrações das diferentes passagens de Deus pela vida do povo da Antiga Aliança – da criação do mundo à vida do crente – e mostram o sentido da história, “a direção que o próprio Deus vai imprimindo aos diferentes acontecimentos da história”, entre o encontro da sua vontade com a liberdade humana.
CB