Funchal, Madeira, 13 mai 2018 (Ecclesia) – O bispo do Funchal afirmou que a mensagem de Nossa Senhora é “de vida” para todos e deve ser recebida “com o coração atento e aberto”.
“Convida-nos esta palavra, e nesta noite, precisamente a colocarmos os nossos olhos em Maria que nos trouxe a mensagem, que podemos aprofundar, ou porventura até mesmo redescobrir e procuramos pôr em prática”, disse D. António Carrilho, na homilia da Eucaristia deste sábado, dia 12 de maio, na Sé do Funchal, antes de uma procissão das velas nas suas da cidade.
D. António Carrilho recordou as últimas passagens da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima pelo arquipélago, ao todo 10 meses, em duas visitas.
“A imagem leva-nos à pessoa. O que está em causa é sempre Virgem Nossa Senhora, a Mãe de Jesus Cristo, a Mãe da Igreja, a nossa Mãe”, referiu, independentemente da “designação, ou invocação, com que a ela dirigimos”.
Segundo D. António Carrilho, Nossa Senhora entrou nesse projeto “trazendo a mensagem de alertar, de chamar a atenção para aquilo que era fundamental na palavra do Seu Filho Jesus”, explicou.
Recordando que o Papa São João Paulo II, em Fátima, chamou a Maria a “Senhora da mensagem”, o prelado referiu que é uma mensagem de oração, “a mensagem de conversão, de pensar na vida e transformá-la à luz dos ensinamentos cristãos”.
“Se estamos aqui reunidos é porque somos Igreja, mas é também porque a fé nos foi trazida, a fé nos foi transmitida e comunicada por aqueles que tiveram a graça de conviver com Jesus, antes da sua morte e depois da sua Ressurreição”, desenvolveu, numa intervenção divulgada pelo ‘Jornal da Madeira’.
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