Funchal: Bispo assume vivência de «Quaresma diferente», por causa da pandemia

D. Nuno Brás evoca 500 anos da escolha de São Tiago Menor como padroeiro da diocese

Foto: Lusa

Funchal, Madeira, 13 fev 2021 (Ecclesia) – O bispo do Funchal escreveu, na sua mensagem para a Quaresma 2021, enviada à Agência ECCLESIA, que a preparação para a Páscoa vai ser marcada pela atual pandemia.

“Na próxima quarta-feira, vamos começar a Quaresma. Será, de novo, uma Quaresma diferente, devido às restrições a que a pandemia nos obriga, mas que vamos procurar viver com todo o fervor”, indica D. Nuno Brás.

A mensagem pede que ninguém se deixe “paralisar” pelo vírus.

“Façamos verdadeira Quaresma: não deixemos de nos aproximar de Deus e do sacramento da Confissão; não deixemos de ajudar o próximo; não deixemos de crescer interiormente”, apela o bispo do Funchal.

O responsável evoca os 500 anos da escolha de São Tiago Menor como padroeiro da diocese madeirense, que aconteceu a 11 de junho de 1521, e propõe uma reflexão diária, em cada dia da Quaresma, a partir da carta deste apóstolo de Jesus que integra os escritos do Novo Testamento.

O bispo do Funchal fala num texto “pequeno, mas, ao mesmo tempo, profundo”, que “convida a mudar de atitudes de uma forma muito concreta”.

“Em cada dia irei propor-vos uma pequena meditação que ajude àquela atitude interior e exterior de quem quer ser melhor cristão”, anuncia D. Nuno Brás.

Foto: Jornal da Madeira/Duarte Gomes

Esta reflexão vai ser divulgada online, na página da Diocese do Funchal e nas redes sociais, bem como através da rádio, no Posto Emissor do Funchal.

O bispo indica o destino do contributo penitencial ou a renúncia quaresmal, com que cada católico se associa, através dos seus donativos, a uma causa solidária estabelecida em cada diocese.

“Este ano, como gesto diocesano de renúncia, proponho-vos que a nossa oferta (a ser recolhida no Domingo de Ramos) seja entregue à Diocese de Pemba, em Moçambique, que vive momentos de grande aflição pelas catástrofes naturais e pelos ataques dos fundamentalistas islâmicos”, aponta D. Nuno Brás.

A Quaresma é um tempo de 40 dias que se inicia com a celebração das Cinzas (17 de fevereiro, em 2021), marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão, este ano a 4 de abril.

“Não esqueçamos de continuar a pedir, por intercessão de S. Tiago, o fim desta pandemia que a todos oprime. Uma santa Quaresma para todos”, conclui o bispo do Funchal.

OC

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Agência ECCLESIA

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