Reunida em Assembleia Geral Ordinária, na Casa Diocesana, a Fraternidade Sacerdotal de Vila Real não podia ignorar os graves acontecimentos verificados com o seu associado, Padre António Manuel Aires de Sousa. E, sobre isso, decidiu, por unanimidade: 1. Expressar toda a solidariedade ao Padre Aires, garantir-lhe a presença afectiva e de oração e disponibilizar as formas de assistência que julgue necessárias, incluindo o apoio jurídico; 2. Encarregar o Presidente da Direcção desta Fraternidade de o contactar, com a maior brevidade possível, para lhe transmitir esta solidariedade pessoal e institucional; 3. Exigir das forças policiais e dos organismos adstritos à investigação criminal que conduzam este caso até às últimas consequências, porquanto, embora com contornos pouco claros, para além de denotar uma flagrante violação da integridade física e da liberdade pessoal, também parece ter como objectivo a intimidação, face a uma pastoral libertadora e humanizadora, por parte de grupos e associações criminosas que vivem e prosperam a partir das dependências e das mortes que semeiam; 4. Lamentar, vivamente, um certo jornalismo, feito por alguns correspondentes locais que, na tentativa de novidade, a todo o custo, lançam a desconfiança e fazem insinuações maldosas, à base dos tradicionais «diz-se», «fontes por nós contactadas» e outras formas manipuladoras da verdade.