Francisco visitou palácio de Castel Gandolfo

Papa pediu orações pela sua próxima viagem ao Brasil

Castel Gandolfo, Itália, 14 jul 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco visitou hoje a localidade italiana de Castel Gandolfo, nos arredores de Roma, onde evocou a figura evangélica do bom samaritano como “exemplo do amor pelo próximo” que “imita a misericórdia de Deus”.

“Deus quer sempre a misericórdia, não que andemos a condenar todos, mas a misericórdia do coração, porque ele é misericordioso, Ele sabe perceber bem as nossas misérias, as nossas dificuldades, também os nossos pecados”, disse, antes da oração do Angelus perante milhares de pessoas reunidas na residência pontifícia local.
Francisco recordou que “dentro de oito dias” vai rumar ao Brasil, onde se vai realizar a próxima Jornada Mundial da Juventude, e que muitos participantes, incluindo cerca de 600 portugueses, vão partir antes dele.
“Rezemos por esta grande peregrinação que começa para que Nossa Senhora de Aparecida, padroeira do Brasil, guie os passos dos participantes e abra o seu coração para acolherem a missão que Cristo lhes dá”, pediu.
O dia com os cidadãos de Castel Gandolfo e os funcionários do palácio pontifício começou no pátio da residência, num encontro do Papa com autoridades religiosas e civis.
Francisco destacou a “beleza” do local e manifestou a sua “gratidão” a todos quanto ali trabalham para a Santa Sé.
A intervenção convidou os presentes a serem “sinal de esperança e de paz”, em particular junto das pessoas e famílias em dificuldades.
“Nós temos de ser sempre sinal de esperança e de paz neste momento. Abrir as portas da esperança, para que esta avance, e agir pela paz”, precisou.
O Papa argentino, que vai passar os meses de verão no Vaticano, recordou João Paulo II e Bento XVI, seus predecessores que por várias vezes se deslocaram até este espaço nos arredores da capital italiana.
Antes e depois da oração do Angelus, Francisco cumprimentou pessoalmente os 55 funcionários e peregrinos reunidos no local.
A saudação dominical incluiu uma mensagem aos católicos da Ucrânia, que evocam os 70 anos do massacre dos polacos em Volinia, durante a II Guerra Mundial.
“Estes atos, provocados pela ideologia nacionalista no trágico contexto da II Guerra Mundial, causaram dezenas de milhares de vítimas e feriram a fraternidade dos dois povos, o polaco e o ucraniano. Confio à misericórdia de Deus as almas das vítimas e peço, para os seus povos, a graça de um profunda reconciliação e um futuro sereno”, disse.
Antes de regressar ao Vaticano, o Papa vai almoçar com membros da comunidade jesuíta responsáveis pela ‘Specola Vaticana’, o observatório astronómico da Santa Sé que é atualmente dirigido pelo padre argentino José Gabriel Funes.
Esta é a segunda passagem de Francisco por Castel Gandolfo – a primeira foi a 23 de março, 10 dias depois da sua eleição, quando foi encontar-se com o seu antecessor, o Papa emérito Bento XVI.
OC/JC

 

Castel Gandolfo, Itália, 14 jul 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco visitou hoje a localidade italiana de Castel Gandolfo, nos arredores de Roma, onde evocou a figura evangélica do bom samaritano como “exemplo do amor pelo próximo” que “imita a misericórdia de Deus”.

“Deus quer sempre a misericórdia, não que andemos a condenar todos, mas a misericórdia do coração, porque ele é misericordioso, Ele sabe perceber bem as nossas misérias, as nossas dificuldades, também os nossos pecados”, disse, antes da oração do Angelus perante milhares de pessoas reunidas na residência pontifícia local.

Francisco recordou que “dentro de oito dias” vai rumar ao Brasil, onde se vai realizar a próxima Jornada Mundial da Juventude, e que muitos participantes, incluindo cerca de 600 portugueses, vão partir antes dele.

“Rezemos por esta grande peregrinação que começa para que Nossa Senhora de Aparecida, padroeira do Brasil, guie os passos dos participantes e abra o seu coração para acolherem a missão que Cristo lhes dá”, pediu.

O dia com os cidadãos de Castel Gandolfo e os funcionários do palácio pontifício começou no pátio da residência, num encontro do Papa com autoridades religiosas e civis.

Francisco destacou a “beleza” do local e manifestou a sua “gratidão” a todos quanto ali trabalham para a Santa Sé.

A intervenção convidou os presentes a serem “sinal de esperança e de paz”, em particular junto das pessoas e famílias em dificuldades.

“Nós temos de ser sempre sinal de esperança e de paz neste momento. Abrir as portas da esperança, para que esta avance, e agir pela paz”, precisou.

O Papa argentino, que vai passar os meses de verão no Vaticano, recordou João Paulo II e Bento XVI, seus predecessores que por várias vezes se deslocaram até este espaço nos arredores da capital italiana.

Antes e depois da oração do Angelus, Francisco cumprimentou pessoalmente os 55 funcionários e peregrinos reunidos no local.

A saudação dominical incluiu uma mensagem aos católicos da Ucrânia, que evocam os 70 anos do massacre dos polacos em Volinia, durante a II Guerra Mundial.

“Estes atos, provocados pela ideologia nacionalista no trágico contexto da II Guerra Mundial, causaram dezenas de milhares de vítimas e feriram a fraternidade dos dois povos, o polaco e o ucraniano. Confio à misericórdia de Deus as almas das vítimas e peço, para os seus povos, a graça de um profunda reconciliação e um futuro sereno”, disse.

Antes de regressar ao Vaticano, o Papa vai almoçar com membros da comunidade jesuíta responsáveis pela ‘Specola Vaticana’, o observatório astronómico da Santa Sé que é atualmente dirigido pelo padre argentino José Gabriel Funes.

Esta é a segunda passagem de Francisco por Castel Gandolfo – a primeira foi a 23 de março, 10 dias depois da sua eleição, quando foi encontar-se com o seu antecessor, o Papa emérito Bento XVI.

OC/JC

 

 

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