Francisco: Portugal vai assinalar luto nacional pela morte do Papa de 24 a 26 de abril

Primeiro-ministro confirmou decisão e referiu que está previsto que participe nas cerimónias fúnebres de Francisco

Foto: JMJ Lisboa 2023

Lisboa, 22 abr 2025 (Ecclesia) – Portugal vai assinalar três dias de luto nacional pela morte do Papa Francisco entre quinta-feira e sábado, confirmou hoje o primeiro-ministro português, que vai participar nas cerimónias fúnebres, em Roma.

“Nós amanhã teremos um Conselho de Ministros onde será consumada a nossa decisão de decretar três dias de luto nacional, que serão na próxima quinta-feira, sexta-feira e sábado”, afirmou Luís Montenegro, em declarações aos jornalistas, informa a Lusa.

O primeiro-ministro adiantou que “tudo aponta” que participará nas cerimónias fúnebres em conjunto com o presidente da República, o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar Branco, e o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.

“Estamos numa fase de organização, mas aquilo que está neste momento previsto é exatamente isso, é uma participação [de Portugal nas cerimónias fúnebres] ao mais alto nível com o senhor Presidente da República, o senhor presidente da Assembleia da República, o primeiro-ministro e o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros”, referiu.

O Papa faleceu esta segunda-feira, na Casa de Santa Marta, na sequência de um acidente vascular cerebral (Ictus Cerebri), a que se seguiu um coma com “colapso cardiovascular irreversível”, refere o documento de constatação oficial da morte.

O primeiro-ministro português já havia lamentado a morte de Francisco, um “Papa extraordinário”, evocando um “singular legado de humanismo, empatia, compaixão e proximidade às pessoas”.

Também o presidente da República homenageou uma declaração oficial, a figura do Papa Francisco, que lembrou como um homem “simples, aberto, generoso, compreensivo” e uma voz “corajosa” na defesa da paz.

O funeral de Francisco acontece este sábado pelas 10h (menos uma em Lisboa), no adro da Basílica de São Pedro, com a Missa a ser presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício.

LJ/OC

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