D. Fernando Paiva recorda «fiel servidor do Evangelho» e «testemunho de simplicidade evangélica»

Beja, 22 abr 2025 (Ecclesia) – O bispo de Beja, D. Fernando Paiva, lembrou esta terça-feira a “incansável atenção aos pobres, aos marginalizados, aos que vivem nas periferias existenciais e sociais” que marcaram o pontificado do Papa Francisco.
“Não ficará esquecido o seu testemunho de simplicidade evangélica, a sua palavra firme em defesa da dignidade de toda a pessoa humana e o seu apelo constante à misericórdia e à paz”, afirmou o bispo, numa nota disponibilizada hoje no site da diocese.
O Papa Francisco faleceu aos 88 anos, na sequência de um acidente vascular cerebral (Ictus Cerebri), a que se seguiu um coma com “colapso cardiovascular irreversível”, esta segunda-feira, na Casa de Santa Marta, onde se encontrava em convalescença desde 23 de março, após um internamento de 38 dias no Hospital Gemelli, devido a problemas respiratórios, informou o Vaticano.
O bispo de Beja revela ter recebido “com pesar” a notícia de que o “Papa Francisco chegou ao fim da sua peregrinação nesta terra”, na qual sempre ensinou “a caminhar com esperança e a anunciar corajosamente o Evangelho de Jesus”.
“O Papa Francisco, fiel servidor do Evangelho, dedicou generosamente a sua vida a Cristo e à sua Igreja. Até ao seu último alento, permaneceu um pastor próximo do seu rebanho, exemplo de entrega total e de amor incondicional a Deus e aos irmãos”, destacou.
A Diocese de Beja, unida a toda a Igreja espalhada pelo mundo, eleva a “oração com confiança ao Deus da Vida, pedindo que acolha o Papa Francisco no Seu amor misericordioso”.
“E a nós, que continuamos a caminhar neste tempo, que o seu exemplo de fé viva, esperança inabalável e caridade ardente seja estímulo e luz”, expressou D. Fernando Paiva.
“Confiamos o nosso Papa Francisco à intercessão da Virgem Maria, Mãe da Igreja, e de São José, nosso padroeiro, a quem o Santo Padre tanto amava e a quem dedicava sincera devoção”, conclui.
O funeral de Francisco acontece este sábado pelas 10h (menos uma em Lisboa), no adro da Basílica de São Pedro, com a Missa a ser presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício.
LJ/OC