Presidente da Comissão de Liberdade Religiosa destaca mudanças na «prática» concreta
Lisboa, 13 mar 2018 (Ecclesia) – O presidente da Comissão de Liberdade Religiosa (CLR), José Vera Jardim, disse ver, como cidadão, o pontificado do Papa Francisco de “forma extremamente positiva”.
“É um homem que quer ver a Igreja no mundo de uma forma diferente, mais da prática da Igreja do que propriamente da doutrina, e de um modo geral as suas posições agradam-me muito”, disse à Agência ECCLESIA, por ocasião do 5.º aniversário de eleição do Papa, que se assinala hoje.
Vera Jardim fala numa “lufada de ar fresco”, não tanto nos aspetos doutrinários, teológicos, de alguém que não é conhecido como “um teólogo fulgurante como era o antecessor”.
O presidente da CLR destacou os temas da “pobreza, guerra e paz, o diálogo inter-religioso” e afirmou que são “marcas” que o Papa Francisco “deixará”, desejando que o pontificado “possa durar ainda bastante tempo”.
“Que consiga levar a cabo o trabalho que está em curso, a reforma da Constituição da Igreja que está em curso – as pessoas não têm atenção a isso -, sobretudo se for no sentido de dar um papel mais ativo aos leigos na Igreja”, desenvolveu.
José Vera Jardim falava à margem da análise ao pontificado realizada numa conferência de Adriano Moreira e de cinco jornalistas que acompanham, de forma diferente, os passos do Papa e onde o padre José Tolentino Mendonça contou como foram os seis dias com Francisco, no retiro da Quaresma 2018.
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