Franciscanos podem encerrar casas em Portugal

Reflexão do Capítulo Provincial Como não existe um grupo numeroso de Franciscanos portugueses em Moçambique “estamos a avançar no sentido da Custódia se tornar uma entidade autónoma” – disse à Agência ECCLESIA Fr. Paulo Ferreira, OFM, sobre este ponto de reflexão do Capítulo Provincial dos Franciscanos, a decorrer em Braga (Colégio de Montariol), de 19 a 25 de Fevereiro. Tudo indica “para que se dê esse passo” – adiantou. Relativamente à Fundação Missionária da Guiné- Bissau, o “grupo de irmãos é muito pequeno” e cada vez mais “estamos a investir no sentido de internacionalização”. O Relatório da Província Portuguesa, outro ponto de reflexão do Capítulo, os participantes constataram que a “média etária é cada vez mais elevada” o que vai exigir de “nós, nos próximos tempos, uma reflexão muito minuciosa sobre como vamos redimensionar os nossos trabalhos”. Uma das hipóteses passa “pelo encerramento de algumas casas”. Para além deste panorama “houve também uma mensagem de esperança noutros campos de acção que vão surgindo” – sublinhou o Fr. Paulo Ferreira. Apesar destes resultados, a “visão de muita esperança” não abandona estes irmãos. A apresentação do documento capitular, uma espécie de manual de “caracter espiritual” que procura “mostrar as linhas directrizes”, também este esteve no centro das atenções. Este documento – acentuou Fr. Paulo Ferreira – está dividido em quatro secções: “irmãos em Fraternidade, em Formação, em Missão e na partilha solidária”. Secções que lançam alguns apelos: “a nível de formação dos franciscanos e a nível de evangelização”. Um texto que chama a atenção para os “sinais dos tempos” e dos “desafios que nos podem ser propostos” – concluiu.

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