O Instituto das Franciscanas Missonárias de Maria em Portugal vai assinalar o centenário da morte da sua Fundadora com “uma semana de solidariedade”, entre 20 e 26 de Setembro.
O centenário da morte da Madre Maria da Paixão (1904-2004) será assinalado em todas as comunidades das Franciscanas Missionárias de Maria, espalhadas pelo mundo, com “uma semana dedicada aos imigrantes, refugiados, deslocados em geral” e com uma outra actividade dedicada a uma “causa comum”, adiantou ao Jornal da Madeira a Superiora Provincial, Ir Maria Celeste Lúcio.
Os objectivos visam, “em primeiro lugar, uma tomada de consciência sobre a realidade dos deslocados no mundo e na nossa própria terra; depois, uma acção concreta que vá ao encontro dessas pessoas com problemas; e, finalmente, a oração de cada dia com intenções por essa mesma situação”.
Outra actividade prevista para este ano centenário está designada como “causa comum”: “a partir das renúncias e das poupanças no Instituto, pretende-se canalizar tudo isso para uma causa prioritária que as comunidades estejam a projectar a favor dos deslocados ou pessoas carenciadas”, disse a finalizar a Irmã Maria Celeste Lúcio.
A Província Portuguesa do Instituto das Franciscanas Missionárias de Maria teve o seu início em 1895, ano em que a fundadora abriu em Lisboa uma obra em favor dos operários. Durante essa mesma estadia fez uma segunda fundação, destinada à formação de novas candidatas à Vida Religiosa: foi o Noviciado da Tamanca, Braga.
Presentemente trabalham em Portugal 242 Irmãs, distribuídas por 26 comunidades, no Continente e da Madeira. Em todo o mundo, as Franciscanas Missionárias de Maria são 7.469, de 82 nacionalidades diferentes, desenvolvendo a sua acção em 77 países.
Esta Congregação define a sua missão como “atenção às situações mais prementes, que solicitam a nossa intervenção, compromisso em ser resposta concreta às necessidades de qualquer Povo ou Nação, presença contemplativa e activa em todos os Continentes”.