“Pretende chamar a atenção para certos problemas e certos valores da vida consagrada” – disse à Agência ECCLESIA o Pe. Adélio Torres Neiva, director da revista «Vida Consagrada». Esta revista, juntamente com as semanas de estudos sobre a vida consagrada, “são dois veículos de formação para os religiosos”. Com estas iniciativas pretendemos “que os religiosos estejam em contacto com as novas correntes, com os novos apelos da vida consagrada” – disse. Por sua vez, o Pe. Eduardo Miranda, Superior Provincial dos Espiritanos, refere que a «Vida Consagrada» “é fonte de inspiração para muita gente” porque tem “uma grande diversidade de artigos”. Na diversidade de carismas, a “revista simboliza a unidade e ajuda a congregar todos à volta do essencial”. No fundo tem uma dupla função: “informar e formar” – afirma o Pe. Abílio Pina Ribeiro, Claretiano. Em relação às Semanas de Estudos, que se realizam uma vez por ano, em Fátima, a Irmã Celeste Lúcio, Franciscana Missionária de Maria, que foi várias vezes conferencista nesta actividade, salienta que estas “são muito importantes tanto ao nível de conteúdos como celebrativo”. E adianta: “estas semanas costumam ter cerca de 1500 participantes, a grande maioria religiosas,” por isso “é uma oportunidade de algumas irmãs que estão em comunidades do interior poderem contactar com comunidades diferentes”. A próxima Semana de Estudos, organizada pela FNIRF, CNIR e FNIS, e que será subordinada ao tema – “Vida Consagrada: comunhão para a missão”, será um “grande fórum da vida religiosa em Portugal”, nas palavras do Pe. Eduardo Miranda. Tanto a revista como as semanas de estudo contribuíram, segundo afirmou o Pe. Pina Ribeiro, “para a criação de uma mentalidade na linha do Vaticano II”. Enquanto outrora exista “alguma crispação na discussão de certos temas”, hoje “vivemos uma mentalidade comum”. Mas fica o alerta: “ainda precisamos de avançar na linha da missão e da fraternidade”. “É reconfortante receber elogios sobre a revista” mas precisava de uma “equipa redactorial maior” afirmou o director da Revista, Pe. Adélio Torres Neiva. Com mais elementos “prestaríamos outro serviço”, apesar de “termos ecos positivos, mesmo vindo dos Palops.” – concluiu.
