Formar para santificar o mundo da cultura e da política

Apelos de D. Gilberto dos Reis, bispo de Setúbal, no 30º. aniversário da criação da diocese. “Exorto a Diocese a apostar mais na formação. Não apenas numa formação intelectual, mas numa formação que capacite, mais e mais, para perceber os sinais do Espírito Divino e para crescer, mais e mais, na capacidade de se deixar conduzir por Ele aonde e como Ele quiser” – afirmou D. Gilberto Canavarro Reis, bispo de Setúbal, na homilia da celebração do 30º Aniversário da criação da diocese sadina. Em dia de aniversário, esta célula da Igreja peregrinou até ao Santuário de Fátima, dia 16 de Julho, para “dar graças a Deus pelos 30 anos da Diocese de Setúbal e por tantas maravilhas que o Senhor fez nesta e por esta Igreja. Queremos dar graças pelas pessoas que a integram e pelas que a serviram e servem” – referiu. Marcada e preparada desde há dois anos, a peregrinação contou com a presença de sete mil diocesanos e foi presidida por D. Gilberto dos Reis, Bispo de Setúbal, e com a presença de D. João Alves, Bispo emérito de Coimbra, que, desde 1965 até à criação da Diocese, foi o animador pastoral desta região do Patriarcado de Lisboa que, em 1975, foi elevada a Diocese de Setúbal. D. Manuel da Silva Martins, o primeiro Bispo de Setúbal, cuja nomeação foi anunciada neste mesmo dia, há 30 anos, embora não tenha estado fisicamente presente, enviou uma mensagem dando conta de que estaria todo o dia em comunhão com os peregrinos de Setúbal em Fátima. Ainda no âmbito da formação, o pastor daquela diocese revelou também que “continuaremos a apostar na formação do clero (padres e diáconos permanentes) para guiar melhor o povo de Deus; e a apostar na formação do laicado para que possa cumprir a missão específica de santificar o mundo da cultura, da política, do trabalho, da família, da convivência, bem como a missão de colaborar com o clero nos serviços da comunidade católica, de harmonia com a graça do baptismo”. Neste sentido “vai o triénio que vamos dedicar à redescoberta da Palavra de Deus na Bíblia por forma a escutá-la, a cumpri-la e a ensiná-la a todos, — sem esquecer crianças e os jovens, — e a fermentar a nossa cultura com ela” – concluiu.

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