Formadores na Palavra de Deus: do Ano Pastoral de Viana

D. Anacleto Oliveira juntou responsáveis dos Secretariados, Departamentos, Movimentos Obras de Apostolado

O Bispo de Viana do Castelo desafiou os participantes no encontro de Abertura do Novo Ano Pastoral a colocarem tanto empenho na concretização com qualidade das acções calendarizadas como o que foi posto na programação, apelando, também à formação nomeadamente «formação de formadores».

D. Anacleto Oliveira falava no encerramento do encontro que juntou no Centro Pastoral Paulo VI os principais responsáveis dos Secretariados, Departamentos, Movimentos Obras de Apostolado que desenvolvem na Diocese de Viana actividades pastorais nos diferentes sectores da vida da Igreja local.

O novo Bispo de Viana deixou como desafio maior a formação de formadores, salientando que «formamo-nos formando» e insistiu na necessidade da auto-formação para que possamos viver e transmitir.

No domínio da formação, D. Anacleto quer que a Palavra de Deus da Escritura seja o centro, referindo que, de acordo com as informações que tem, é de esperar para breve a exortação pós-sinodal sobre a “Palavra de Deus”.

A reunião serviu para reflectir e aprofundar um pouco mais o objectivo específico – “Acolher, promover e formar os anunciadores da Palavra de Deus” – no ano de encerramento do Plano Pastoral Diocesano (2008/2011) denominado “A Palavra de Deus feita amor no meio de nós!”.

Conforme explicou o padre Vasco António Gonçalves, o desafio consiste em inserir «nos programas pastorais, momentos de formação, particularmente, ligados à Bíblia. Por outro lado, sublinhou, que se procure, nos mais diversificados âmbitos pastorais, «acolher e promover muitos dos leigos que já adquiriram formação teológica-pastoral», sobretudo aqueles que frequentaram o Curso de Teologia Básica da Escola Superior de Teologia e Ciências Humanas e os professores de Educação Moral e Religiosa Católica.

Nesta reunião/plenário, foi apresentada a proposta de “desenhar” e aplicar uma «formação básica comum aos vários Secretariados diocesanos e Movimentos» que poderia decorrer sob a supervisão da Escola de Teologia. Segundo o padre Vasco este projecto deve ser «dialogado» e «programado» pelos vários responsáveis até ao final de Abril do próximo ano.

Parte do tempo deste encontro foi gasto na preparação do calendário diocesano que compila, dá a conhecer e permite “sintonia” nas acções pastorais e litúrgicas da Diocese, procurando dar relevo àquilo que verdadeiramente tem uma dimensão diocesana e de formação.

Neste capítulo, o Prelado, reconhecendo que «esta gente trabalha muito», advertiu para o facto de um calendário ser sempre «incompleto», coisa que com outros mecanismo pode ser superado, seja com a publicação no jornal diocesano, seja num sítio da diocese, mas enfatizou o «trabalho de programação» que já foi realizado. Contudo, frisou, «é sempre um ponto de partida» exortando a que «não se pode descansar à sombra do planeado».

Paulo Gomes

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