Formação serve para encobrir desemprego, diz D. Manuel Felício

O Bispo da Guarda lamenta a falta de medidas concretas para apoio aos desempregados da multinacional Delphi. D. Manuel Felício considera urgente ajudar as pessoas a voltarem ao mercado de trabalho e critica as acções de formação profissional que só servem para esconder o desemprego.

“Dificilmente virá uma outra empresa que emprega mais de mil operários como lá estão. Precisávamos que houvesse apostas na requalificação das pessoas para encontrarem emprego. O que vejo é muitas formações que se fazem não tem por objectivo reinserir as pessoas: alguma formação que nós temos é formação para encobrir desemprego e não para relançar as pessoas”, sustenta.

O prelado diz também que combater a desertificação do interior do país devia ser uma prioridade de Estado, dando o exemplo do distrito da Guarda, marcado pelo desemprego, pela emigração e com 25% de idosos.

Para D. Manuel Felício, esta situação “exigia uma opção estratégica em termos políticos e de reordenamento da população”.

O Bispo da Guarda foi entrevistado no espaço “No Caminho das Dioceses”, da Renascença.

RR

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Agência ECCLESIA

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