Formação de catequistas é essencial

Curso Geral de Formação de Catequistas congrega 60 pessoas em Fátima durante toda esta semana 60 pessoas estão a participar no Curso Geral de Formação de Catequistas promovido pelas Missionárias Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus, que decorre em Fátima até ao dia 26. Cada vez mais, é difícil durante uma semana, num período tipicamente de férias, congregar as pessoas para uma formação. A Ir. Raúla Abreu, responsável pela semana, lembra que em anos anteriores contava com a participação de mais de 100 catequistas. Fruto dos tempos e de outras propostas, este ano o 29º Curso Geral conta com participantes entre os 18 e os 78 anos, num grupo que junta catequistas dos dois anos de formação. Sinal que a formação catequética é necessária e apreciada. O complemento ganho através da diferença de idades “só é benéfico”, explica a religiosa, adiantando que os participantes “normalmente chegam através das paróquias, pelos seus párocos”. A formação é ampla: teológica e bíblica, catequética, psicologia religiosa, psicologia da fé, além de trabalhos práticos de “catequese de jovens e adultos e outra com crianças”, explica a responsável pela formação. Um percurso que se estende ao longo de dois anos que contempla também um ano de estágio, sob a orientação dos Secretariados da Catequese das dioceses a que os catequistas pertencem. A formação aposta nas dimensões do ser, do saber e do saber fazer. A formação mais profunda refere-se ao próprio ser do catequista ajudando-o no seu amadurecimento como pessoa, como cristão e como evangelizador. A formação referente à dimensão do saber proporciona ao catequista um maior conhecimento da mensagem cristã e do destinatário no contexto social em que vive. A formação que se refere à dimensão do saber fazer, possibilitará ao catequista a utilização de uma adequada pedagogia da fé, fiel à mensagem e à pessoa. Aberto a todas as idades, os destinatários desta formação são todos as pessoas que tenham frequentado o curso de iniciação, fazendo o percurso necessário para estar habilitado a ser catequista. A dificuldade de adesão é notada pela Ir. Raúla Abreu, apesar da participação de pessoas de várias dioceses do país. Os que aceitaram o repto “estão a participar activamente na formação”, explica a religiosa. Trabalhos de grupos, preparação de liturgia, de momentos celebrativos, “há um compromisso grande e uma envolvência que não escolhe idades”. À espera da publicação dos novos catecismos, a Ir. Raúla Abreu manifesta que o mais importante é o testemunho dos catequistas. A adaptação a novos tempos e a uma nova linguagem “é necessária, pois o trabalho com crianças e jovens é exigente”. A mensagem e os grandes objectivos “não mudarão”. A criatividade e o trabalho são factores essenciais e pela amostra dos catequistas nacionais presentes na formação, a religiosa adianta que “havendo muitos catequistas jovens nas paróquias, é preciso apostar na sua formação”, frisa onde as novas técnicas, próprias dos jovens, devem ser utilizadas. Apesar das dificuldades “os jovens continuam a ser muito generosos”, finaliza.

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