Focolares propõem um novo modelo de economia

Pólo empresarial vai ser inaugurado em Alenquer

Os empresários da Economia da Comunhão (EdC) e o Movimento dos Focolares vão inaugurar um novo pólo empresarial na Cidadela Arco-Íris, na Abrigada, Alenquer, este Sábado, dia 6 de Novembro, às 15h30.

Começado a construir em 2004 num terreno adjacente à Cidadela Arco-Íris adquirido por um grupo de empresários, o Pólo empresarial EdC – Giosi Guella insere-se no âmbito do projecto EdC e tem o nome de uma das primeiras companheiras de Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares.

A Cidadela Arco-Íris é um projecto da Fundação Mariápolis que foi reconhecido como de interesse público pela Câmara Municipal de Alenquer.

Desde o início, previa a criação de condições para pessoas e grupos que ali quisessem desenvolver uma experiência de trabalho, reflexão e convivência social, baseada na solidariedade e no diálogo, através do modelo EdC.

Assim nasceu um edifício vocacionado para escritórios, armazéns, arquivos, actividades produtivas com propósitos sociais e apoio aos desfavorecidos.

Em 2005, era aberto no edifício um Centro de Recursos e Reabilitação Física, financiado durante dois anos pelo Estado (Ministérios da Saúde e da Solidariedade e Segurança Social). Dois anos depois começavam a funcionar valências médicas, medicinas alternativas, grupos de dança, ginástica de manutenção e ballet.

A primeira empresa a estar sedeada no espaço que agora se inaugura foi a ECNAL, em 2008, uma empresa de consultoria, vocacionada para incentivar a cultura da partilha dos bens e os relacionamentos personalizados.

Já este ano, depois de completos os acessos ao Pólo e o asfaltamento de estradas, foram criadas e instalaram-se no local duas novas empresas de EdC: a SAGEC 18-20, empresa de contabilidade e medicina do trabalho, e a REDCAP, empresa de reciclagem de plástico e de papel.

O projecto EdC é uma nova experiência económica de inspiração cristã que se caracteriza por ter origem num movimento espiritual, e que se baseia na divisão dos lucros da empresa em três partes: ajudar os mais pobres, contribuir para a difusão de uma nova cultura e desenvolver a própria empresa.

As empresas que aderem à EdC não são empresas sem fins lucrativos, mas são empresas que operam nos mercados e que concebem a própria actividade industrial como um lugar e um instrumento de comunhão, de fraternidade e portanto, de justiça.

Esta experiência nasceu na sequência de uma visita de Chiara Lubich a São Paulo, em 1991, onde ficou impressionada com as grandes extensões de favelas que ali existiam.

O primeiro pólo empresarial EdC nasceria no Brasil, em 1998, e em 2006 seria inaugurado o primeiro do género na Europa – Pólo Loppiano -, em Itália.

Actualmente, o projecto EdC envolve cerca de 800 empresas nos cinco continentes, 12 das quais em Portugal (pequenas e médias empresas).

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